Do samba ao eletrônico

Desde que a paulistana Laima Leyton, 34 anos, conheceu Iggor Cavalera (ex-Sepultura) sentiu um clima "grude" no ar. Na época, ela trabalhava na curadoria no MAM: "Iggor foi tantas vezes lá que ganhou um cartão de estagiário", lembra. E, quando ele discotecava, ela ficava dando pitaco. "Percebi que trabalhar com ele não seria problema. "Em 2004, formaram a dupla de DJs Mixhell, conhecida na cena eletrônica internacional. "Está dando certo", comemora. Abaixo, ela indica os melhores festivais pelo mundo.

1. GLASTONBURY  :: Onde: Pilton, Reino Unido
"É o melhor. Tem fundamentos hippies, mas é moderno e organizado. O público fica um dia a mais para ajudar na limpeza."

2. BESTIVAL  :: Onde: Ilha de Wight, Reino Unido
"Traz o que há de mais novo e resgata coisas legais, como o Vanilla Ice."

3. HOVE :: Onde: Arendal, Noruega
"Mistura de shows ao vivo e conto de fadas. Na floresta e na beira da praia, tudo acontece."

4. BAY BEATS :: Onde:  Esplanade, Cingapura
"Numa baía incrível em Cingapura, uma vibe tropical em plena Ásia."

5. SWU :: Onde: Itu, São Paulo
"Exemplo de que o Brasil promove festivais de nível internacional."

Filha de Itamar Assumpção, Anelis começou a cantar como vocal de apoio para o pai. No grupo DonaZica, além de vocalista, foi percussionista e compositora. Em 2009, já estava pronta para gravar seu álbum solo. "Mas o baterista quebrou o pé e tive que interromper", lembra a paulistana, que também se envolveu na discografia do pai. Gravações retomadas, Sou Suspeita. Estou Sujeita. Não Sou Santa foi lançado mês passado. Aos 31 anos, Anelis também apresenta Manos e Minas, na TV Cultura. Acostumada a trabalhar em equipe, percebeu que precisava se assumir e ganhar identidade. "Consegui um caminho meu." Dentre o que ouve e conta abaixo, Anelis destaca o nigeriano Fela Kuti, de quem usa pequenos trechos de uma canção na faixa "Sonhando"; músicas românticas como o soul dos primeiros anos de Al Green e o disco em inglês de Tim Maia.