O que aprendi com Angela Davis

Após ler "Mulheres, raça e classe", três mulheres contam qual foi o impacto desse ícone do feminismo negro em suas vidas

por Redação em

Jéssica Ellen - Crédito: Arquivo Pessoal

“Angela Davis é uma heroína, um exemplo de força e luta que me inspira. Membro dos Panteras Negras e considerada a mulher mais perigosa dos EUA nos anos 70, ela mobilizou um país inteiro por sua libertação. Até hoje ela combate as políticas racistas contra negros e imigrantes que alimentam o sistema carcerário americano.”

Jéssica Ellen, atriz

Djamila Ribeiro - Crédito: Helena Wolfenson

“É muito doloroso uma mulher negra não se reconhecer em produções acadêmicas. Mulheres, raça e classe significou uma abertura nesse sentido e possibilitou uma compreensão profunda das opressões estruturais na sociedade.”

Djamila Ribeiro, secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo e autora do prefácio da edição brasileira

Tássia Reis - Crédito: Divulgação

“Quando assisti ao documentário Libertem Angela Davis (2012) foi um baque. Um mix de emoções que faz refletir sobre a condição da mulher negra. Com o livro não foi diferente, são apontamentos que dialogam com o que acontece hoje no Brasil. Compreender esses processos nos permite subverter a situação.”

Tássia Reis, rapper

Vai lá: Mulheres, raça e classe, Angela Davis, ed. Boitempo, R$ 54.

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