Como namorar (ou ser casada) com um ecologicamente correto

Você encontrou um cara incrível, só que ele é capaz de vagar por toda a cidade atrás de um detergente que não agrida o meio ambiente?

por Nina Lemos em

Patrulha do lixo
Se ele é maníaco por reciclagem de lixo e você não recicla o lixo da sua casa (sim, vamos ser patrulhadas), tente jogar as coisas no lugar certo quando estiver na casa dele. Mas não deixe que ele te obrigue a fazer a mesma coisa na SUA casa. A não ser, claro, que você se convença sobre a importância da reciclagem do lixo.

Você recicla, claro!
Em uma discussão com ele e amigos, se todos forem fanáticos por reciclagem de lixo, não diga que você não recicla. Uma de nós já fez isso e quase apanhou. Não adianta responder que você é vegetariana, que não polui a cidade com gás carbônico... quer dizer, nada adianta.

Sem fanatismo!
Se você for casada com alguém fanático por reciclagem de lixo, deixe a função de mandar o lixo para reciclar na mão dele. O fanatismo é dele, certo?

Passando um sabão
Se ele for tão ecologicamente correto, mas tão ecologicamente correto que acredita mesmo em sabões especiais e detergentes alternativos que não sejam poluentes, você tem duas alternativas: obrigá-lo a comprar o detergente e o sabão sempre, ou mentir. Sim, minta! Fale que sabão não é poluente ou troque as embalagens (uma das integrantes da redação da Tpm faz isso e garante, eles acreditam).

Morangos de Atibaia – orgânicos!
A tática da mentira também vale para produtos orgânicos. Se um dia você tiver vontade de comprar um produto não orgânico, não fale para ele que escolheu aqueles morangos porque não resistiu, já que eles estavam gigantes por causa dos agrotóxicos. Diga que descobriu um novo verdureiro orgânico que consegue cultivar morangos gigantes.

Parta para a ignorância
Se ele descobrir que seus maravilhosos xampus e cremes possuem alguma substância que agride o meio ambiente e for encher o seu saco, xingue.

No trabalho, não!
O mesmo vale para o caso de ele falar que você desperdiça papel na impressora ou que deveria aproveitar jornais velhos para fazer bloquinhos de anotações. Tudo neste mundo tem limite. Até o amor.

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