Casa para dois

Victoria e Rafael encontraram uma casa de vila perfeita para ser chamada de “nossa”

por Luara Calvi Anic em

Victoria Ceridono e Rafael Trapé namoram há quatro anos. Há quatro meses, encontraram uma casa de vila perfeita para, aos poucos, ser chamada de “nossa”

 

Victoria entende de maquiagem. Mas, quando o assunto é decoração, ela não se arrisca. Aos 24 anos, a paulistana é editora de beleza da Vogue RG e autora do Dia de Beauté, blog especializado em dicas de beleza. “Em roupa e make sou ótima. Já com decoração... É preciso ter dom para juntar tudo numa sala. Minha mãe e minha irmã entendem mais do que eu”, entrega. Filha de uma paisagista e irmã de uma estudante de design, Vic se abriu para os palpites da família – o jardim e a sala de jantar, ambientes mais charmosos da casa, foram pensados e montados assim.

Vic e Rafael saíram à procura de um novo lar depois que o flat onde ele morava – e que ela ocupava indiretamente – ficou apertado para os dois. Rafael, 26 anos, trabalha com mercado financeiro e também não é lá muito atento a móveis, quadros, tapetes... “Nem ligo pra isso. Só escolhi a cadeira do computador e ajudei na decisão da cama. Mas gosto de cozinhar.” Sua especialidade? Salmão ao azeite com batatas; spaghetti com tomate e vôngole.

A casa de vila no bairro de Pinheiros fica perto do flat em que Rafael morava, portanto foi fácil encontrá-la. É alugada, tem 80 metros quadrados, duas suítes, luz natural invadindo o teto de vidro e a lareira. Faz quatro meses que o casal se instalou ali. “Não é necessário montar a casa inteira de uma vez”, palpita Vic. “E agora não estou disposta a gastar tubos com a decoração. Adoro a Tok & Stok!” Quando mudou, a jornalista foi garimpando peças da casa onde morava com a família. O chaise da sala era da mãe, a poltrona estava em seu quarto desde a infância, o lustre da sala de jantar é da irmã. Suas maquiagens, claro, ganharam acomodação especial. Ficam no quarto, em caixinhas de acrílico transparentes. “É errado guardá-las no banheiro, por causa da umidade”, entrega a especialista.

 


Luz natural
Uma boa maquiagem não depende só de bons produtos. Essencial é a luz, que vai te fazer enxergar as manchas, as imperfeições, o cantinho que precisa de uma camada de base. Para isso, é importante uma combinação de dois tipos de luzes: a fria (luz branca) e a incandescente (amarela). A branca deve iluminar a parte de cima do rosto, e a incandescente, o redor, driblando as sombras. “Essa mescla de temperaturas vai resultar numa iluminação mais natural”, explica Vanessa Rozan, maquiadora do Esquadrão da Moda e proprietária do Liceu de Maquiagem. “A superfície onde estão as maquiagens também deve ser branca para funcionar como uma espécie de rebatedor, revelando qualquer marca de expressão”, explica o maquiador Wilson Eliodoro. Assim, você não leva um susto quando, na rua, der uma olhada no espelho.

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Lustres Yamamura – são várias as opções de abajures e luminárias. www.yamamura.com.br

 
A seguir, a recém-casa dos namorados

Crédito: Felipe Pagani
Crédito: Felipe Pagani
Crédito: Felipe Pagani
Crédito: Felipe Pagani
Crédito: Felipe Pagani
Crédito: Felipe Pagani
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