As nossas ombudsmães
Mães das profissionais da Tpm falam (e babam o ovo!) sobre suas filhas
Elas atacam de ombudsman e destroçam a gente! – OK, a ideia de pedir para nossas mães analisarem nossa edição de maio é original, mas elas só quiseram mesmo é lamber as próprias crias.
"Antonia Soares Pellegrino, minha primeira filha, nasceu dia 12 de agosto de 1979, leonina convicta. Ao longo de seus 31 anos, fomos nos descobrindo com paciência e transparente amor, vivendo momentos de compreensão, de confidências, de aventuras, de risadas, de confusões. Antonia é fundamentalmente uma escritora, com quem aprendo muito, e me faz lembrar uma frase do seu avô Hélio Pellegrino: 'Vejo em você alguém que a Providência de Deus ligou a mim para me alertar, para me fazer melhor e mais generosa"'. Sonia Soares, mãe da colunista Antonia Pellegrino
"Desde criança, Manuela sempre privilegiou o belo. Quando cozinhava, os seus pratos eram os mais bonitos, suas roupas sempre foram as mais transadas, seus desenhos os mais criativos e seus cadernos os mais alegres. Acredito que ela tenha transportado esse dom para seu trabalho atual, só que agora com técnica e dedicação. Da mesma forma que a moldura engrandece uma obra de arte ou um belo jardim valoriza uma casa, acredito que seu trabalho seja como a melodia para a letra de uma música." Marcia de Alcantara Machado, mãe da chefe de arte Manuela Alcantara
"Ver os trabalhos da minha filha Jessica na revista Tpm é muito prazeroso e motivo de orgulho, principalmente quando amigos me perguntam o que ela está fazendo. Eu respondo: 'Ela trabalha na Tpm e seu nome aparece principalmente nas páginas do Bazar'." Cherith Grant, mãe da estagiária Jessica Grant
"Difícil falar da Ariane sem me sentir 'paga pau' demais. Admiro sua conduta, trabalha com motivação, disciplina, sem deixar de lado a ética e o respeito por todos os seus entrevistados. O difícil é quando ela chega com toda aquela empolgação de fechamento, dizendo: 'Mãe, posso ler meu texto pra você? Preciso cortar 5 mil caracteres'. Aí... eu sei que a noite vai ser longa." Eliana Abdallah, mãe da repórter Ariane Abdallah
"Tenho visto o crescimento da Carolina – porque este é o nome da Carol – em cada edição da revista, principalmente nas reportagens mais elaboradas, como a da surfista Deborah Farah [Tpm #105]. Em sua fase de editora, noto o cuidado que ela tem com a diagramação, com as fotos, com cada matéria, cada detalhe. Enfim, vejo uma mulher que se desenvolve tanto profissionalmente como pessoalmente, sabendo lidar com todas as responsabilidades de uma maneira muito correta e eficaz." Lais Helena Tobias de Barros, mãe de Carol Sganzerla, diretora de redação interina
"Quando a Camila nasceu era um bebê indefeso, para tudo precisava de ajuda. E hoje se tornou uma mulher cheia de ideias criativas, inteligente, dedicada, companheira e muito perfeccionista. Fico muito orgulhosa em saber que as notas altas em artes plásticas eram o começo de um futuro sensível, expressivo e de muita paixão pelo que faz." Elisabeth Graciela Stuckgold Durelli, mãe da designer Camila Durelli
"Camila se descobriu escritora na adolescência. Desde então, nos brinda com textos bem-humorados e despretensiosos, cheios de diálogos rápidos e inteligentes. Cativa a todos com sua beleza marcante, elegância despojada e uma pitada de irreverência. É fácil se identificar com os personagens do livro que está lançando agora, pois ela nos torna personagens de suas crônicas, roteirizando o dia a dia." Magali Fremder, mãe da editora convidada Camila Fremder
"Felicidade, tranquilidade em relação ao futuro e esperança que jovens se realizem profissionalmente são alguns dos sentimentos que experimento mensalmente quando abro ansiosamente a Tpm para acompanhar as dicas e truques da minha querida filha Janaína. Jana sabe muito bem iluminar seu visual em qualquer situação e faz isso de maneira natural e acessível, ajudando a aumentar a autoestima das leitoras." Denise Fernandes, mãe da blogueira e colaborada da Tpm Jana Rosa
"Bruna tinha 3 anos quando a professora mostrou preocupação: 'Ela é muito exigente com ela mesma!'. A professora pedia, por exemplo, para os alunos guardarem os baldinhos e as pás e ninguém se mexia, só a Bruna – que recolhia os brinquedos dela e também os dos outros. Ela cresceu com essa marca de nascença. Minha filha é exigente, sim, consigo mesma e com os outros, mas, como mãe, reconhecer nela essa responsabilidade extrema foi sempre tranquilizador. Hoje a acompanho com orgulho e admiração ainda recolhendo 'os brinquedos' dos outros, sem jogar areia em ninguém e ganhando espaço por mérito próprio." Bettina Bopp, mãe da assistente de redação Bruna Bopp
"Quando seu pai soube do Ombudsmãe, desejou participar também e me fez lembrar que, ainda criança, deitada no banco de trás do carro, vendo São Paulo pelo teto solar, Rafaela dizia que jamais moraria numa cidade tão grande. Corajosamente nos surpreendeu e sempre vem nos surpreendendo. Tornou-se uma profissional admirável de quem temos imenso orgulho e, com sua equipe, tem feito da Tpm um sucesso – diga-se, sucesso para um público de 20 a 80 anos." Marcia R. T. de Camargo Ranzani, mãe da diretora de arte Rafaela Ranzani
"Adorei o texto sobre o Bolsonaro. Minha filha, desde pequena, com essa 'ira santa' - sempre em defesa dos fracos e dos oprimidos. Desde tenra idade. Na segunda série primária, na escola pública, escolheu dançar a quadrilha com um menino que era alvo de bullying. Eles ensaiaram exaustivamente a quadrilha e, no dia da festa, ele deu bolo. Ela chorou muito. Mas não mudou: continua escolhendo o lado dos fracos e dos oprimidos, para orgulho de sua mãe." Maria Amélia, mãe da repórter Nina Lemos
"Minha filha é uma jornalista que ama o que faz. Não importa o assunto que ela vai abordar ou quem vai entrevistar: cada trabalho é um novo começo, único e especial. Nana se entrega, estuda, descobre pessoas, descobre lugares. É muito inteligente, corajosa e sensível. E, acima de tudo, ela acredita na beleza da vida." Cláudia Laloni Tucci, mãe da repórter e colaboradora da Tpm Nana Tucci
"A determinação e a garra que Regina tem demonstrado nesses últimos meses são dignas de admiração e elogios. Como sempre ela irá alcançar os objetivos pelos quais tem lutado, usando sua inteligência e objetividade. Sou mãe coruja com muito orgulho." Mariana Dias Trama, mãe de Regina Trama, coordenadora de produção
"Em um casamento, aos 6 anos, Juliana perseguia a irmã da noiva, que, com um microfone em punho, entrevistava os convidados. Minha filha olhava para a moça encantada com suas gracinhas. Até que uma hora me puxou para um canto e disse, como quem conta um segredo: 'Quero fazer isso que ela faz'. Não achei que entrevistar pessoas em casamentos seria a melhor profissão do mundo para Juliana, mas ainda era cedo, ela poderia mudar de ideia. Anos depois vi e ouvi minha filha entrevistando gente pelo rádio e pela TV e achei melhor levá-la a sério. Fico orgulhosa de ler seus textos na revista que ela sempre admirou." Virgínia Menz, mãe da repórter Juliana Menz