A chefe da polícia civil do RJ, Martha Rocha, na Tpm

A chefe da polícia civil do RJ, Martha Rocha, nas páginas vermelhas da Tpm de novembro

por Redação em

Ela é a primeira mulher a comandar a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Católica, baixinha, elegante e teimosa como só uma taurina consegue ser, Martha Rocha faz questão de exaltar o lado feminino do poder – sem descer do salto.

Mais um aperitivo da Tpm que chega às bancas neste dia 8 de novembro, quinta-feira:

“Detesto homem mal-educado porque meu pai era dono de padaria, só tinha até a quarta série, mas era um homem educadíssimo.”

“Nunca tive dúvida de que a polícia era o meu lugar. Sempre fui melhor policial do que namorada.” 

“O tráfico atinge a soberania do Estado e a liberdade de ir e vir de todo cidadão. Enfrentar o tráfico é devolver as ruas ao cidadão brasileiro. Entretanto, é também necessário entendê-lo pelo viés das relações comerciais. De um lado, temos alguém que tem um produto para vender, de outro, alguém que deseja comprar. Está na hora de enfrentar a questão sem hipocrisia. Há que se ter medidas eficientes que permitam o tratamento compulsório e adequado de dependentes, adultos ou crianças. Não há que se falar em liberdade de escolha quando aquele que tem o poder para decidir não está plenamente capaz para a vida civil.” 

Sobre o sucesso das UPPs: “Acho que foi uma política pública que teve o mérito de recuperar o território e devolvê-lo ao cidadão. A sociedade tem que se apoderar dessa política pública, qualquer que seja o governo que venha.” 

“Já sofri 14 ameaças de morte. A primeira chegou durante uma apuração ligada à milícia, quando era delegada. E tiveram algumas ligações para o disque-denúncia… chega assim. A gente contraria muitos interesses.” 

Arquivado em: Tpm / Comportamento