Das apresentações na linha do trem, o duo carioca foi para os palcos misturando rap, R&B, jazz e trap
Por: Carol Ito Foto: Pedro Napolinário/ divulgação
Yoùn: no underground de verdade
Amigos de infância, Shuna e Gian Pedro nasceram em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e começaram suas formações musicais na igreja
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Em 2017, passaram a se apresentar na linha de trem Japeri, conhecida como uma das mais caóticas do Rio de Janeiro
Foto: Guto Brown/ divulgação
“Foi um corre alternativo porque a gente tava meio sem grana, desempregados. Convidei o GP porque não teria coragem de encarar sozinho”, conta Shuna
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“Tem que ter desenvoltura, carisma e presença de palco para estar na rua. Se só pegar um instrumento e tocar, tu não vai fazer uma grana”
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As performances, acompanhadas do violino de Gian Pedro e do violão de Shuna, logo chamaram a atenção do público do trem
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“Essa troca orgânica levantou vários artistas que a gente têm como referência no hip hop, que levavam a arte deles pra rua”, diz Gian Pedro
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“Meu Grande Amor” foi o primeiro hit, que migrou do trem para a gravação em estúdio, além de virar videoclipe no YouTube
Imagens: reprodução
Com roteiro e direção de Yasmin Thayná, o clipe de “Nova York” foi inspirado na correria dos dois para poder viver de música
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“Mostra um cara preto que tá no corre, na rua, e sonha em levar a mina dele pra Nova York um dia. É pra gente acreditar que é possível”, conta Gian Pedro
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As referências musicais da dupla vão do R&B norte americano a grandes nomes da MPB, como Djavan, Claudio Zoli e Cassiano
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Já as inspirações estéticas, presentes nas roupas e videoclipes, vêm do rap underground norte-americano
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“A gente curte a onda estética da banda The Internet, do rapper Frank Ocean. É como um estilo de vida”, diz Shuna
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“É interessante se entregar de verdade tanto na música quanto nas roupas, para a galera entender a mensagem”, completa Gian Pedro
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Esse caldo de referências está presente em BXD in Jazz, primeiro disco do Yoùn, lançado em abril de 2021
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“BXD é a Baixada Fluminense, onde a gente se criou. Jazz é a música que nos traz orgulho, que representa os pretos com finesse”, explica Shuna