A escaladora Aretha Duarte juntou dinheiro catando material reciclável para se tornar
a primeira mulher negra
latino-americana a chegar
ao cume do Evereste 

foto: Gabriel Tarso

Uma mulher preta no topo do mundo

Um princípio de edema
pulmonar e queimaduras
na retina foram os menores
desafios de Aretha Duarte
em sua jornada ao topo
da maior montanha do mundo.
Muitas outras barreiras
vieram antes disso

Foto: Gabriel Tarso

Foto: Jennifer Amaral

Com o incentivo da mãe,
a paulista natural da
periferia de Campinas foi
a primeira pessoa da família
a fazer faculdade – ela
se formou em Educação Física
pela PUC de Campinas 

Foi quando trabalhava como
guia de montanhas em uma
agência que nasceu o sonho de
escalar o Evereste. E com ele
um grande obstáculo: conseguir
o dinheiro para a viagem

Foto: Gabriel Tarso

“São aproximadamente
400 mil reais,
considerando todos os
aparatos necessários,
para a expedição
acontecer”, conta

vídeo: Trip tv

Para conseguir a quantia, Aretha
se voltou a uma atividade a qual
já havia recorrido quando pequena:
a catação de resíduos recicláveis

Foto: Reprodução

“Desde quando decidi que
iria escalar o Evereste,
todos os dias eu trabalhei
para alcançar o recurso
financeiro e tentar
garantir a manutenção
física para realizar
essa expedição”

vídeo: Trip tv

“Diariamente eu tinha que
ir até os locais de coleta,
se necessário fazer uma
separação, e vender.
Foram 500 quilos de material
Reciclado por dia e 130
toneladas ao final do
período de 12 meses e meio”

vídeo: Trip tv

A catação de resíduos rendeu
35% do valor necessário para
a aventura. O restante veio
das economias no trabalho como
guia, de uma vaquinha on-line
e de patrocinadores que se
interessaram por sua história

Foto: Gabriel Tarso

Aretha ainda precisou
conciliar o esforço para
financiar a expedição com
a busca por condicionamento
e resistência física para
realizar a façanha, que
foi concluída por apenas
26 brasileiros

Foto: Gabriel Tarso

“Eu corria, eu pedalava,
eu nadava, eu fazia treinamento funcional
com uma personal.
Eu treinava praticamente
Seis dias por semana”

vídeo: Trip tv

Em abril de 2021, depois de uma
longa preparação, ela se viu diante
do Evereste e da subida de 8 mil
metros que a separava de seu objetivo

Foto: Gabriel Tarso

E não foi fácil chegar ao
topo. Durante a escalada,
quando as dificuldades
apareciam pelo caminho,
ela se apegava ao motivo
pelo qual estava ali

Foto: Gabriel Tarso

“Eu lembrava que não era
mais a minha escalada, eu
lembrava que era uma legião
de um monte de pessoas
pretas, mulheres e homens,
querendo que eu chegasse”

vídeo: Trip tv

"O Evereste é só uma parte
do meu objetivo. Quero
que as experiências que
eu vivi sejam expandidas
às mulheres, às pessoas
periféricas e pretas”

Foto: Gabriel Tarso

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