O neurocientista Eduardo
Schenberg criou um app
para ajudar os povos
indígenas a denunciarem
crimes contra a floresta

Por: carol ito foto: kamikia kisedje

Apesar de testemunharem milhares
de ataques à Amazônia todos os anos,
os povos indígenas enfrentam muitas
dificuldades na hora de denunciar
incêndios e desmatamentos

Foto: Walella Txai - Uru Eu Au Au

“É comum que indígenas
sejam perseguidos e, além
disso, as delegacias são
racistas, desqualificam
evidências, como fotos
e relatos”, diz
Eduardo Schenberg

Foto: Kamikia Kisedje

Com isso em mente,
o neurocientista, que
foi um dos homenageados do
Prêmio Trip Transformadores
2019, encontrou uma maneira
de usar a tecnologia
como aliada da floresta
e de seus protetores

Foto: Mario Ladeira / Trip

No início de 2021, ele lançou
a iniciativa AmazoniAlerta, um
aplicativo que permite que povos
indígenas registrem e compartilhem
evidências de ataques à floresta

“A informação é
criptografada, ou seja,
não dá pra saber quem fez
o registro, e armazenada
em blockchain, que é uma
tecnologia usada no mundo
inteiro”, explica Eduardo

Foto: Kamikia Kisedje

“A nossa esperança é que
isso force o judiciário
a reconhecer as provas
geradas pelos povos
indígenas. Eles cuidam
da floresta e precisam
ser fortalecidos”

Advogada e conselheira
do AmazoniAlerta, Kari
Guajajara conta que o
aplicativo foi projetado
junto às comunidades
indígenas durante
processos formativos

“Vozes indígenas
são muito questionadas
e silenciadas. Ter
o AmazoniAlerta para
demonstrar a realidade
é indispensável”

Em tempos de crise climática
e desmonte de políticas ambientais
no Brasil, ela chama atenção para
a importância da luta indígena

Foto: Takumã Kuikuro

“Somos cerca de 5%
da população mundial,
mas dentro dos nossos
territórios conseguimos
preservar 70% da
biodiversidade que
garante a vida humana
no planeta”, explica

“A pauta indígena deveria
ser uma pauta de todos.
Com a nossa organização
de vida e de luta,
temos conseguido manter
um equilíbrio não só
para nós, mas para
o planeta inteiro”

Foto: Takumã Kuikuro

“Precisamos de
multiplicadores de
verdades, de apoio contra
as mentiras e fake news
que espalham contra os
povos indígenas. Esse
é o ponto crucial hoje”

O neurocientista Eduardo
Schenberg criou um app
para ajudar os povos
indígenas a denunciarem
crimes contra a floresta

Amazônia
alerta e
on-line

Apesar de testemunharem milhares
de ataques à Amazônia todos os anos,
os povos indígenas enfrentam muitas
dificuldades na hora de denunciar
incêndios e desmatamentos

“É comum que indígenas
sejam perseguidos e, além
disso, as delegacias são
racistas, desqualificam
evidências, como fotos
e relatos”, diz
Eduardo Schenberg

Com isso em mente,
o neurocientista, que
foi um dos homenageados do
Prêmio Trip Transformadores
2019, encontrou uma maneira
de usar a tecnologia
como aliada da floresta
e de seus protetores

No início de 2021, ele lançou
a iniciativa AmazoniAlerta, um
aplicativo que permite que povos
indígenas registrem e compartilhem
evidências de ataques à floresta

“A informação é
criptografada, ou seja,
não dá pra saber quem fez
o registro, e armazenada
em blockchain, que é uma
tecnologia usada no mundo
inteiro”, explica Eduardo

“A nossa esperança é que
isso force o judiciário
a reconhecer as provas
geradas pelos povos
indígenas. Eles cuidam
da floresta e precisam
ser fortalecidos”

Advogada e conselheira
do AmazoniAlerta, Kari
Guajajara conta que o
aplicativo foi projetado
junto às comunidades
indígenas durante
processos formativos

“Vozes indígenas
são muito questionadas
e silenciadas. Ter
o AmazoniAlerta para
demonstrar a realidade
é indispensável”

Em tempos de crise climática
e desmonte de políticas ambientais
no Brasil, ela chama atenção para
a importância da luta indígena

“Somos cerca de 5%
da população mundial,
mas dentro dos nossos
territórios conseguimos
preservar 70% da
biodiversidade que
garante a vida humana
no planeta”, explica

“A pauta indígena deveria
ser uma pauta de todos.
Com a nossa organização
de vida e de luta,
temos conseguido manter
um equilíbrio não só
para nós, mas para
o planeta inteiro”

“Precisamos de
multiplicadores de
verdades, de apoio contra
as mentiras e fake news
que espalham contra os
povos indígenas. Esse
é o ponto crucial hoje”

Conteúdo que transforma

O neurocientista EduardoSchenberg criou um apppara ajudar os povosindígenas a denunciaremcrimes contra a floresta

Amazôniaalerta eon-line

Apesar de testemunharem milharesde ataques à Amazônia todos os anos,os povos indígenas enfrentam muitasdificuldades na hora de denunciarincêndios e desmatamentos

“É comum que indígenassejam perseguidos e, alémdisso, as delegacias sãoracistas, desqualificamevidências, como fotose relatos”, dizEduardo Schenberg

Com isso em mente,o neurocientista, quefoi um dos homenageados doPrêmio Trip Transformadores2019, encontrou uma maneirade usar a tecnologiacomo aliada da florestae de seus protetores

No início de 2021, ele lançoua iniciativa AmazoniAlerta, umaplicativo que permite que povosindígenas registrem e compartilhemevidências de ataques à floresta

“A informação écriptografada, ou seja,não dá pra saber quem fezo registro, e armazenadaem blockchain, que é umatecnologia usada no mundointeiro”, explica Eduardo

“A nossa esperança é queisso force o judiciárioa reconhecer as provasgeradas pelos povosindígenas. Eles cuidamda floresta e precisamser fortalecidos”

Advogada e conselheirado AmazoniAlerta, KariGuajajara conta que oaplicativo foi projetadojunto às comunidadesindígenas duranteprocessos formativos

“Vozes indígenassão muito questionadase silenciadas. Tero AmazoniAlerta parademonstrar a realidadeé indispensável”

Em tempos de crise climáticae desmonte de políticas ambientaisno Brasil, ela chama atenção paraa importância da luta indígena

“Somos cerca de 5%da população mundial,mas dentro dos nossosterritórios conseguimospreservar 70% dabiodiversidade quegarante a vida humanano planeta”, explica

“A pauta indígena deveriaser uma pauta de todos.Com a nossa organizaçãode vida e de luta,temos conseguido manterum equilíbrio não sópara nós, mas parao planeta inteiro”

“Precisamos demultiplicadores deverdades, de apoio contraas mentiras e fake newsque espalham contra ospovos indígenas. Esseé o ponto crucial hoje”

Conteúdo que transforma

O neurocientista Eduardo
Schenberg criou um app
para ajudar os povos
indígenas a denunciarem
crimes contra a floresta

Amazônia
alerta e
on-line

Apesar de testemunharem milhares
de ataques à Amazônia todos os anos,
os povos indígenas enfrentam muitas
dificuldades na hora de denunciar
incêndios e desmatamentos

“É comum que indígenas
sejam perseguidos e, além
disso, as delegacias são
racistas, desqualificam
evidências, como fotos
e relatos”, diz
Eduardo Schenberg

Com isso em mente,
o neurocientista, que
foi um dos homenageados do
Prêmio Trip Transformadores
2019, encontrou uma maneira
de usar a tecnologia
como aliada da floresta
e de seus protetores

No início de 2021, ele lançou
a iniciativa AmazoniAlerta, um
aplicativo que permite que povos
indígenas registrem e compartilhem
evidências de ataques à floresta

“A informação é
criptografada, ou seja,
não dá pra saber quem fez
o registro, e armazenada
em blockchain, que é uma
tecnologia usada no mundo
inteiro”, explica Eduardo

“A nossa esperança é que
isso force o judiciário
a reconhecer as provas
geradas pelos povos
indígenas. Eles cuidam
da floresta e precisam
ser fortalecidos”

Advogada e conselheira
do AmazoniAlerta, Kari
Guajajara conta que o
aplicativo foi projetado
junto às comunidades
indígenas durante
processos formativos

“Vozes indígenas
são muito questionadas
e silenciadas. Ter
o AmazoniAlerta para
demonstrar a realidade
é indispensável”

Em tempos de crise climática
e desmonte de políticas ambientais
no Brasil, ela chama atenção para
a importância da luta indígena

“Somos cerca de 5%
da população mundial,
mas dentro dos nossos
territórios conseguimos
preservar 70% da
biodiversidade que
garante a vida humana
no planeta”, explica

“A pauta indígena deveria
ser uma pauta de todos.
Com a nossa organização
de vida e de luta,
temos conseguido manter
um equilíbrio não só
para nós, mas para
o planeta inteiro”

“Precisamos de
multiplicadores de
verdades, de apoio contra
as mentiras e fake news
que espalham contra os
povos indígenas. Esse
é o ponto crucial hoje”