Vitor Vilela ajudou a dar vida a personagens de filmes como Moana, Frozen 2 e Raya e o Último Dragão
Por: Carol Ito Foto: arquivo pessoal/ divulgação
Um animador brasileiro na Disney
Vitor Vilela cresceu no Tatuapé, bairro da zona leste de São Paulo, e sempre foi apaixonado por desenhos e artes
Foto: arquivo pessoal/ divulgação
Enquanto assistia Aladin, seu filme favorito da Disney na infância, ele não imaginava que um dia trabalharia em uma das maiores empresas de animação do mundo
“É muito honra saber que o seu trabalho está influenciando gerações, assim como influenciou A Minha”, diz ele
Vitor entrou para o time de animação da Disney em 2015 para trabalhar no filme Zootopia
Depois disso, atuou em todos as animações lançadas pela empresa, entre os elas, Moana, Frozen 2 e Raya e o Último Dragão
“Para mim, Moana é um dos filmes mais lindos visualmente que já foram feitos no cinema de animação. Foi muito legal”, conta
“Raya também me marcou, porque foi meu primeiro trabalho como supervisor de animação, aprendi muito no processo”
Formado em publicidade, Vitor desviou a rota da profissão ao se aprofundar no universo das animações 3D
Foto: arquivo pessoal/ divulgação
Ainda durante a faculdade, trabalhou como animador na Rede Globo, produzindo vinhetas para programas como Fantástico e Big Brother Brasil 4
“Em 2005, trabalhei no time de animação da Eva Byte, a apresentadora virtual do Fantástico, que contracenava com a Glória Maria e o Zeca Camargo”
“Esse trabalho foi um dos que me trouxe a noção de que dava pra fazer uma carreira com animação”, relembra
Foto: arquivo pessoal/ divulgação
Depois da Globo, trabalhou na Vetor Zero, uma produtora paulistana de comerciais de animação, até partir para os Estados Unidos em busca de trabalhos no cinema
Em 2020, com o avanço da pandemia de coronavírus, Vitor também desenvolveu o curta independente Xícara de Café, junto com a diretora Maju Cancella
“É um cordel animado com narração do ator Edmilson Filho. A gente queria levar uma mensagem de conforto e alegria e a ferramenta que temos é a nossa arte”, conta