A escritora fala sobre neurose,
ansiedade, TOC e sua busca por
um texto popular, que faça rir e
seja inteligente – ao mesmo tempo

Entrevista por Ricardo Calil

Tati Bernardi:
eu quero ser eu

foto: layla motta / editora trip

 (baú) 

Com suas colunas, que
nasceram no site da Tpm
e hoje estão na Folha
de S.Paulo, a escritora
desperta o amor e ódio
de milhares de admiradores

foto: arquivo pessoal

“Estou batendo em mim
e, batendo em mim, eu
tento falar da humanidade,
de coisas que todo mundo
sente. Acho que tenho
um lugar na literatura”,
disse em entrevista
à Trip em 2015

foto: Márcio Simnch / Editora TRIP

Seu objetivo profissional,
segundo ela, é ficar rica
e famosa e, ao mesmo tempo,
"conquistar a admiração
da USP", com um trabalho
que combine o popular
e o sofisticado

foto: arquivo pessoal

Ansiedade, remédios
psiquiátricos e muita
neurose aparecem com
frequência em seus textos
e permeiam sua própria vida

foto: layla motta / editora trip

“Desde criança sou
esquisita, neurótica.
Sempre fui meio fóbica
pra sair, eu não gostava
de festa com muita
gente, sempre tive
mania de doença, de
limpeza”, conta ela

foto: arquivo pessoal

“Sempre achei que minha
neurose ia me atrapalhar
em tudo. Mas uma hora
percebi que meus amigos
morriam de rir, que
alguns homens viam um
charme nisso, que eu
podia até ganhar dinheiro”

foto: Márcio Simnch / Editora TRIP

Quando não está evocando
ternura e fúria com suas
colunas, a ex-publicitária
é roteirista de sucesso.
Seu currículo inclui
a franquia "Meu passado
me condena", o programa
"Amor & Sexo" e a
novela "Sangue Bom"

foto: layla motta / editora trip

Tati comanda os podcasts
Calcinha Larga, Meu
Inconsciente Coletivo
e Quem Lê Tanta Notícia,
sempre usando o humor para
falar de assuntos cotidianos

foto: arquivo pessoal

Também é autora de livros
como "Você nunca mais
vai ficar sozinha", sobre
maternidade, e "Homem
-Objeto e Outras Coisas
Sobre Ser Mulher"

foto: layla motta / editora trip

"Depois a louca sou eu",
romance de 2016, virou
filme em 2021, estrelado por
Débora Falabella. A trama
envolve muitos aspectos
autobiográficos da escritora

foto: reprodução

“Eu já sofri o preconceito
de ‘ah, ela só escreve
sobre ela’. Eu escrevo
para dar conta do tanto
de merda na minha cabeça”

foto: Márcio Simnch / Editora TRIP

Conteúdo que transforma