Humorista mineiro que gravou
um vídeo ironizando a atuação
do presidente na pandemia
virou fenômeno na internet

Por: carol ito
foto: doma02 / divulgação

Quem é Esse
Menino?

Em um post no perfil do
Instagram, o humorista que
se apresenta como Esse
Menino se define como a
própria “Cinderela mineira”

De uma hora para outra,
conquistou centenas de milhares
de seguidores por conta de um
vídeo ironizando a postura de
Jair Bolsonaro à frente da pandemia

No vídeo, ele critica a falta
de vacinas para Covid-19 no
Brasil, apesar de elas terem
sido oferecidas em mais de
80 e-mails enviados pela
farmacêutica Pfizer

“Eu queria fazer a
‘Pifaizer’ numa comédia
romântica, uma Bridget
Jones querendo a atenção
que ela não recebia daquele
boy lixo, tadinha”, conta
o humorista, que prefere
não revelar seu nome

“Queria trazer essas
informações para uma
linguagem cômica e fácil
de entender. Teve a
questão do timing da
notícia e da linguagem”

Foto: arquivo pessoal

“Tatá Werneck, Fábio
Porchat e o Projac
inteiro me compartilhou.
Tô muito chocada,
é tudo muito ligeiro”

Foto: Alexandre Mortagua / divulgação

Apesar de ter ajudado as
vacinas da Pfizer a virarem
trending topic no Twitter,
ele brinca que não recebeu
feedback da farmacêutica 

Arte: @picaipi / divulgação

“Eu tô achando a Pfizer
uma enjoada! Não vieram
falar comigo, não me
deram uma vacina de
brinde, um mimo, nada”

Foto: Doma02 / divulgação

O humorista, roteirista e ator,
que trabalha com comédia desde
2018, cresceu na pequena cidade
de Teófilo Otoni (MG) e foi
morar na capital Belo Horizonte

Foto: Felipe Chalub / divulgação

Segundo ele, o nome Esse
Menino se refere à uma
gíria que pessoas da região
usam quando não se lembram
o nome de alguém

Foto: Alexandre Mortagua / divulgação

“Minha vó me chama assim
a vida inteira porque
ela não sabe meu nome,
tem muitos netos”, conta

Foto: Alexandre Mortagua / divulgação

“Me inspiro na perspectiva
de ter crescido como uma
bicha de interior, que
espera que na cidade grande
vá ter tudo pra ela. Isso
rende muito material”

Para ele, fazer humor no Brasil
é um desafio e uma chance de trazer
leveza em tempos tão difíceis

“Tem dia que eu olho pra
política e penso que a
concorrência é muito grande.
A galera tem talento, rola
muito frase de efeito,
a gente ri e depois chora” 

“A comédia pode servir
tanto para deixar o dia
mais leve quanto para
botar o dedo na ferida,
ser um espelho para as
nossas próprias atitudes”

Foto: Felipe Chalub / divulgação

Conteúdo que transforma

leia mais Foto: Alexandre Mortagua / divulgação