Lulu Santos, Luana Xavier,
Letícia Nascimento, Aline Bei e
Pam Ribeiro revelam as narrativas
que desejam para o futuro

Que história
queremos
contar a partir
de agora?

fotos: divulgação

Se a pandemia conseguiu
parar o mundo, algo há de
mudar depois dela. Mas o que
queremos que seja diferente?

Esse é o tema da 20ª da Bienal
do Livro Rio, que em 2021 reúne
editoras e autores brasileiros
e gringos entre os dias 3 e 12
de dezembro para discutir
e celebrar a literatura

À Trip, alguns convidados
ilustres do evento contam
quais histórias querem
contar e ver contadas
daqui pra frente

atriz

Luana Xavier

“A narrativa da superação
acabou se tornando
aquilo que a sociedade
deseja ver sobre pessoas
negras. Chega!“

“Daqui pra frente, as
histórias que queremos
contar são de visibilidade,
acesso ilimitado a espaços
e dinheiro no bolso, porque
em uma sociedade capitalista
não há outra saída“

CANTOR E COMPOSITOR

Lulu Santos

“Escrever canções é Uma
forma de contar histórias,
com a vantagem de que pode
ser autobiográfico numa
linha e ficcional na próxima“

foto: guto costa / divulgação

“Toda história vale e
deve ser contada, é o
testemunho de cada ser
humano e sua passagem
pelo espaço/tempo.
Além disso, como bem
diz a canção: assim
caminha a humanidade“

pedagoga e autora
de "Transfeminismo"

Letícia Nascimento

“Eu quero ver e ouvir histórias felizes de travestis. A mídia e
a literatura reiteradamente exploram nossas dores, mas existem também as delícias
da travestilidade“

“Precisamos de histórias
que inspirem e nos permitam
sonhar com futuros
possíveis, nos quais travestis
sejam amadas, estejam nas
escolas e até mesmo
ocupem a presidência“

A BRUXA PRETA, TARÓLOGA
E ASTRÓLOGA FAVELADA

Pam Ribeiro

“Pensando nos últimos
acontecimentos em nossas
vidas, acredito que queremos
contar histórias de esperança,
otimismo, e um futuro que
seja minimamente acolhedor“

“Histórias que possam nos
encher de brilho, e menos
dolorosas. Principalmente
para quem está à margem,
ser feliz é um ato
revolucionário!“

AUTORA DO PREMIADO
“O PESO DO PÁSSARO MORTO”

Aline Bei

“As enrodilhadas ao pé do
silêncio, as que pararam na
garganta ou no medo, as
que ficaram atrás da porta,
fina luz atravessando frestas“

foto: lorena dini / divulgação

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