Relembre os momentos da
história em que atletas usaram
do esporte para se manifestar
politicamente e reverberar
suas ideias

Por: Dandara Fonseca
Crédito: Comitê Olímpico Internacional/
divulgação

Militância
no esporte

Seja no período do regime
nazista, na ditadura militar
brasileira ou na esteira dos
protestos Black Lives Matter,
atletas quebraram a premissa
de que esporte e política
não se misturam 

Crédito: Comitê Olímpico Internacional/
divulgação

1936

Adolph Hitler pretendia
usar os Jogos Olímpicos em
Berlim como propaganda do
regime nazista para mostrar
a superioridade ariana.
No entanto, o velocista
Jesse Owens impediu que
seu desejo fosse realizado

Crédito: Comitê Olímpico Internacional/
divulgação

O afro-americano nascido no
Alabama e neto de escravos foi
o primeiro atleta a conquistar
quatro medalhas de ouro em uma
Olimpíada, batendo recordes mundiais
e acabando com o plano do ditador 

Crédito: Comitê Olímpico Internacional/
divulgação

1964

Após conquistar seu
primeiro título mundial
e influenciado pelo ativista
negro Malcolm X, o pugilista
americano Cassius Clay mudou
seu nome para Muhammad
Ali-Haj e se converteu
ao islamismo

Crédito: Carl Fischer/ Esquire/ reprodução

Símbolo da luta contra o
preconceito racial, ele se
recusou a lutar pelos Estados
Unidos na Guerra do Vietnã,
além de criticar o envio
de tropas ao país

Crédito: Carl Fischer/ Esquire/ reprodução

Por isso, Muhammad foi
banido do esporte por três
anos e obrigado pagar uma
multa ao governo norte
americano. Em 1970, retornou
aos ringues e se consagrou
um dos maiores boxeadores
de todos os tempos 

Crédito: Carl Fischer/ Esquire/ reprodução

1968

Nos Jogos Olímpicos
da Cidade do México, os
americanos Tommie Smith
e John Carlos, medalhas
de ouro e bronze no
atletismo, subiram ao
pódio e ergueram o punho
fechado com uma luva preta

Crédito: Comitê Olímpico Internacional/
divulgação

O gesto era uma saudação consagrada
pelos Panteras Negras, grupo de
combate à discriminação racial
nos Estados Unidos. Pelo protesto,
os dois foram expulsos da
Vila Olímpica

Crédito: Comitê Olímpico Internacional/
divulgação

1981

Durante a ditadura militar
no Brasil, atletas do
Corinthians, como Sócrates,
Wladimir e o jovem Casagrande, reivindicaram maior poder em
decisões importantes do time,
que já era bastante popular

Crédito: Walter Casagrande/ arquivo
pessoal/ divulgação

O movimento ideológico, conhecido
como Democracia Corinthiana, foi
crescendo também para fora dos
campos, se tornando um evento
político e um símbolo da luta
pela redemocratização do país 

Crédito: Walter Casagrande/ arquivo
pessoal/ divulgação

2016

Durante um jogo da NFL,
o quarterback Colin
Kaepernick, então no San
Francisco 49ers, se ajoelhou
e recusou a cantar o hino
nacional dos Estados Unidos

Crédito: NFL/ reprodução

O ato, em protesto a uma sequência
de assassinatos de cidadãos negros
no país por abusos policiais,
provocou inúmeros debates e
foi repetido por atletas de
diversas ligas 

Crédito: NFL/ reprodução

2020

Em agosto, estimulados pelo
movimento Black Lives Matter,
jogadores de basquete de seis
equipes da NBA se recusaram
a entrar em quadra para jogar
pelos playoffs da liga

Crédito: NBA/ reprodução

A decisão veio depois de Jacob
Blake, um homem negro, ser baleado
pela polícia ao lado dos filhos.
Os protestos contra a violência
policial nos EUA aconteciam há três
meses, desde a morte de George Floyd

Crédito: NBA/ reprodução

A política está em tudo
o que fazemos e no esporte
não é diferente. É preciso
usar as ferramentas ao nosso
alcance para denunciar as
injustiças e lutar pelos
nossos ideais

Crédito: Comitê Olímpico Internacional/
divulgação

Conteúdo que transforma

Crédito: Comitê Olímpico Internacional/
divulgação
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