“A gente trabalha com esses dois mundos: a manutenção da cultura ancestral e a contemporaneidade que a música negra desenvolveu, principalmente através do jazz”, conta
Foto: Fernando Eduardo/ divulgação
Antes da orquestra, fundada em 2006, ele já tinha uma larga experiência com a música baiana. Trabalhou com Ivete Sangalo, tanto na Banda Eva quanto na carreira solo da artista, por 13 anos, até 2011
Imagens: Instrumental Sesc Brasil/ reprodução
Ele também leciona na Universidade Federal da Bahia e se dedica ao ensino de música a partir da linguagem percussiva baiana. Na orquestra, ele compõe, arranja, rege, toca sax e agogô
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Letieres tem também um projeto social baseado na Bahia, o Rumpilezzinho, que promove educação musical
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“A ideia é trabalhar a música desde os ensinos técnicos até as questões de arranjo, orquestração, composição – mas baseados na estrutura que tem a música popular a partir das matrizes africanas”
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“Nós reconhecemos que a maior parte da música popular brasileira tem origem nesses princípios de organização. Eu falo de bossa nova, de samba, de frevo, de maracatu, de ijexá, de choro”
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Ele acredita que a forma mais poderosa de educar musicalmente os jovens é usando o corpo e a dança como ferramentas. “É assim que acontece nos ambientes da cultura africana”, explica
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“Quando eu ministro aula, sempre peço aos alunos que aprendam com o corpo as informações rítmicas porque é lá que elas ficam gravadas”
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“Eu não consigo achar que essa grande cultura, que a diáspora negra disseminou nas Américas após o grande holocausto da escravidão, não possa ser conectada através do corpo”
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“Toda atividade humana deveria ser precedida de dança. Faz nos conectar conosco e com outras pessoas, em espaço de liberdade. A dança tem muito mais importância do que a gente pode imaginar”
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“Eu sempre falo que a dança vem antes da música”, afirma o maestro que dança