Ator fala sobre carreira,
fama e sua batalha pessoal
contra a dependência química

Entrevista por Douglas Vieira

Fabio Assunção:
segue o jogo

foto: Fernando Young / Editora TRIP

 (baú) 

Com mais de três décadas
de carreira, Fabio Assunção
tinha 19 anos quando estreou
em sua primeira novela,
"Meu Bem, Meu Mal",
da Rede Globo, em 1990

foto: reprodução

Desde então, esteve em mais
de 30 novelas, diversos
de filmes e também dirigiu
e atuou em peças de teatro.
Com a fama de galã de olhos
azuis das novelas, aprendeu
desde cedo a lidar com
a exposição e o assédio

foto: reprodução

“Quando você começa a
trabalhar, fica chateado
quando te chamam de
galã. ‘Porra, não estão
reconhecendo meu
trabalho!’ Mas hoje
já acho legal”, disse
ele à Trip em 2018

foto: Fernando Young / Editora TRIP

“É engraçada essa coisa
do galã. Na verdade,
nunca me achei galã, tipo,
estou fazendo um galã.
Eu acho que a sociedade
lida muito com rótulos,
a gente taxa as pessoas”

foto: Emmanuelle Bernard / Editora TRIP

Outro rótulo com o qual
o ator teve que conviver
foi em relação à dependência
química, que foi cruelmente
explorada pela mídia.
Em 2009, ele se abriu
em rede nacional e falou
ao Fantástico sobre a
importância de discutir
esse assunto

foto: Emmanuelle Bernard / Editora TRIP

“A primeira vez que achei
que as coisas estavam
saindo do meu controle,
em 2008, fui no Alcoólicos
Anônimos. Na hora que
eu saí, tinha um paparazzo
do lado de fora. Nunca
tive a possibilidade de
viver esse processo com
privacidade”, disse à Trip

foto: Emmanuelle Bernard / Editora TRIP

Com os olhos voltados
para o mundo e para
a política, o ator
entende que a discussão
sobre drogas ainda tem
muito o que avançar

foto: Fernando Young / Editora TRIP

“O Brasil tem muito o
que mudar nessa área,
que é muito central.
Se jogar a droga na
ilegalidade, ela vira um
instrumento de extermínio”

foto: reprodução / instagram

“As pessoas sofrem
por várias razões,
por medo, ou porque
são eufóricas, ou
porque são deprimidas,
ou porque sentem
muita raiva”

foto: Fernando Young / Editora TRIP

“O equilíbrio é você
aprender a lidar com
essas forças a seu
favor e a favor do
mundo. A luta contra
a dependência é um
trabalho diário. Mas,
com foco, é possível”

foto: reprodução / instagram

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