Dominic Barter, precursor
da CNV no Brasil, aponta
caminhos para um diálogo
virtual saudável

Comunicação
Não-Violenta
no home office

“NO HOME OFFICE,
PERDEMOS PISTAS NÃO-
VERBAIS IMPORTANTES.
Há desorientação
mas, também, novas
possibilidades de
se comunicar”, diz
Dominic Barte

O orientador de sistemas
sociais com base no diálogo
reflete sobre como melhorar
a comunicação no home office,
mas alerta que não existem
respostas fáceis

“A abordagem de
Comunicação Não-Violenta
não é de solucionar,
mas de celebrar o
problema”, diz ele

“Tente olhar curiosamente
para os conflitos e
avaliar como os arranjos
estruturais fazem com
que as pessoas sofram”

“Avalie se há
necessidade de acordos
de colaboração menos
descentralizados e
que permitam maior
autonomia dos
colaboradores”

“A base de uma parceria
é o reconhecimento de
que, fundamentalmente,
desejamos os mesmos
resultados”

“Quando a pessoa começa
a usar uma linguagem
mais ríspida, apelar
para uma lógica de
dominação, é porque
possivelmente se
desconectou dessa base”

“A gente sempre ganha
e perde algo quando
escolhe uma forma de se
comunicar, mas podemos
jogar com as opções”

“Conversar por texto,
por exemplo, pode ser
maravilhoso. Antes
de escrever e enviar
uma coisa horrível para
a pessoa, você pode
parar, pensar e editar”

“Às vezes, interiorizamos
uma atitude bastante
dominadora, agressiva,
nos tratamos muito
pior do que um
chefe de verdade”

“É uma oportunidade de
observar como você se
trata e questionar se
precisa ter uma relação
um pouco mais dialógica”

“Em um momento de
conflito, também
precisamos considerar
que é o ser humano e
não o crachá quem
está falando”

“Cada vez mais as
relações de trabalho
são pautadas pela
confiança mútua no
nível humano e não
somente na entrega de
um certo produto”

conteúdo que
transforma

leia mais