Oxitocina,
melatonina,
adrenalina,
testosterona…

Os hormônios mexem com nossos
sentimentos e atitudes, podem
até nos fazer mais ou menos
felizes, consumistas,
autoritários, mas pouco
sabemos sobre eles

Por: Douglas Vieira
Foto: Unsplash

Os hormônios têm muita
– muita mesmo – importância
na definição daquilo que
somos e fazemos, mais do
que normalmente temos
consciência

“Os neurônios se
comunicam por sinapses
e várias dessas sinapses
são moduladas pelos
hormônios, que dão
inclusive o nosso estado
de humor”, explica a
neuroendocrinologista
Maria Bernardete
de Sousa

Crédito: Sammy Slabbink

Por humor podemos pensar
tanto nas alterações diárias
de felicidade e tristeza
quanto em quadros clínicos
de ansiedade e depressão

Crédito: Sammy Slabbink

“O hormônio modifica
o comportamento
e o comportamento
modifica o hormônio.
É uma relação
bidirecional”, diz a
neuroendocrinologista

Crédito: Sammy Slabbink

“Pesquisas mostram
que, mesmo que seja
só no período de férias,
por exemplo, a pessoa
apresenta índices bem
mais baixos de cortisol,
associado ao estresse”

Ao debater a constante
queda de braço entre
líderes como Donald Trump
e Kim Jong-un, como não
se perguntar: há algo de
hormonal em tudo isso?

Crédito: Krysto/Trust me, folks
(trustmefolks.tumblr.com)

Crédito: Sammy Slabbink

Há, sim, influência
biológica em certos
padrões beligerantes

“Existem evidências
científicas que demonstram
uma associação entre o
comportamento agressivo
e a testosterona”,
diz Bernardete

Em uma de suas obras,
o grupo de artistas
Guerrilla Girls aconselha
a adoção do estrogênio,
hormônio responsável pelas
características ditas
femininas, como antídoto
para a testosterona que
rege o mundo

Crédito: Guerrilla Girls/ reprodução
Crédito: Guerrilla Girls/ reprodução

“O mundo precisa de
uma nova arma: a Bomba
de Estrogênio. Solte
a bomba em cima de
ditadores, oligarcas,
ultranacionalistas,
fundamentalistas,
gângsters, patriarcas
e CEOs em toda parte”

“Quer que o mundo seja
um lugar melhor? Fabrique
uma bomba de estrogênio”,
provocam as artista

Crédito: Sammy Slabbink

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