Conheça a história das Sisters of
the Valley, as irmãs que cultivam
Cannabis e faturam centenas de
milhares de dólares por ano
com produtos de CBD. Amém!

Por: Caio ferretti
FOTos: divulgação

As Freiras
da Cannabis

Aconteça o que acontecer,
quando terminar o ano, cerca
de 100 pés de Cannabis terão
sido plantados, cultivados
e colhidos por um grupo de
freiras em uma pequena fazenda
de meio hectare na Califórnia

Foto: Divulgação

As responsáveis pelo milagre
são as Sisters of the Valley,
que há sete anos cultivam
Cannabis para fazer produtos
medicinais, como pomadas,
óleos e chás, vendidos na
internet para todo o mundo
– inclusive no Brasil

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Assim, as irmãs chegaram
a faturar um milhão de dólares
em 2019. No ano seguinte,
em plena pandemia, as vendas
caíram um pouco, mas
alcançaram os 700 mil dólares

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O sucesso de vendas online
superou até mesmo uma
importante restrição de
publicidade. O Facebook
– atual Meta – não permite
que as feiras anunciem seus
produtos em seus canais

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“O Facebook é mega-burro,
ou, devo dizer, meta-burro
sobre CBD e maconha”,
provoca, com trocadilho,
a irmã Kate, fundadora
do Sisters of the Valley

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“Eles ainda tratam
a intenção de anunciar
nossos produtos em suas
plataformas como uma
tentativa de vender
narcóticos para
crianças pequenas”

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Esse não é o único problema
que as irmãs enfrentam.
“Há alguns anos, o condado
de Merced decidiu que não
permitiria que uma ordem de
freiras maconheiras emergisse
em seu território”, conta Kate

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Por causa das restrições
impostas pelo condado onde
a fazenda está, atualmente
somente três irmãs moram no
local. Outras duas vivem nas
proximidades e vão diariamente
para trabalhar com as plantas

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Mesmo com essas dificuldades,
as Sisters of the Valley se
expandiram internacionalmente.
“A irmã Flora veio do Brasil
e está neste exato momento
aqui”, conta Kate

“Ela veio para
trabalhar, aprender
e levar o conhecimento
para compartilhar com
outros brasileiros.
É uma das poucas
pessoas que têm licença
para plantar maconha para
uso medicinal no país”

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O que motivou a brasileira
Flora? Ela responde: “Acho
que os nossos produtos são
necessários em qualquer lugar
do planeta. Trata-se de cura.
E, como diz a irmã Kate,
a dor é muito democrática”

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Além disso, as irmãs contam
com nove freiras no México
e outras quatro distribuídas
pelo Norte europeu, que
recentemente compraram
uma fazenda para aumentar
a produção de Cannabis

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As Sisters of the Valley, apesar
da roupa, não são freiras exatamente
tradicionais – e não somente pelo
cultivo da maconha. Elas mesmas
se consideram mais ativistas
do que religiosas

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“Com a extinção de
sessenta espécies por dia,
é besteira refletir sobre
religião”, diz Kate.
“Assim que pararmos de
destruir a nossa casa,
talvez haja mais tempo
para aumentar as
crenças religiosas”

“Tentamos colocar a mãe
Terra no centro de nossas
práticas espirituais,
o Cristianismo é muito
centrado em Deus”, comenta
a criadora do Sisters
of the Valley

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É verdade que a maior parte
do que a “mãe Terra” dá para
as irmãs em cada colheita
se transforma nos produtos
medicinais vendidos. Isso não
impede, no entanto, que uma
porcentagem vire fumaça

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“Confiamos nas irmãs
para decidirem sobre seus
próprios corpos. E isso
inclui fumar Cannabis
para fins recreativos”,
comenta Kate

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“Dito isso, ficaríamos
preocupadas se alguma irmã
sentisse a necessidade de
fumar para 'ficar chapada’.
Incentivamos o uso para
o relaxamento, para
mitigar ansiedade,
para melhorar o sono”

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Os projetos para o futuro,
de acordo com a irmã Kate,
são ousados. “Nossos planos
não mudaram nada desde
que começamos há sete anos.
Queremos estar em cada
cidade do mundo. Ainda
sonhamos com isso”

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