De onde vieram
os surfistas da
elite mundial?
Grandes atletas brasileiros
e talentos que tentam se
consolidar no esporte
compartilham lembranças
das casas e ambientes
em que cresceram
Crédito: arquivo pessoal
Adriano de Souza, o Mineirinho,
usou o dinheiro do prêmio de
seu primeiro campeonato para
comprar uma casa para a
família, mas guarda memórias
de onde morou até os 13 anos,
no Guarujá (SP)
Crédito: Tony Heff (WSL)
“Era uma casa bem
simples, mas gostosa
de se viver. No quarto
que dividia com meu
irmão, recortava fotos
de revistas de surf
e colava na cabeceira
da cama”
Crédito: Sebastian Rojas
Já Silvana Lima, uma das duas
brasileiras na elite do surf,
cresceu numa cabana beira-mar
na praia Ronco do Mar,
em Paracuru (CE)
Crédito: Damien Poullenot (WSL)
“Tinha uns 30 metros
quadrados, a gente
dormia em redes, e
vivíamos por meio dela.
Era ali que minha mãe
vendia cerveja, PF”
Crédito: arquivo pessoal
“Eu gostava de estar
perto do mar, de
acordar com aquela
vista, de ser a
primeira a entrar
na água para surfar,
do contato com
a natureza”
Crédito: Ju Martins
Peterson Crisanto, que estreou
na elite do surf mundial em
2019, continuou morando na casa
onde nasceu em Matinhos, no
Paraná, mas conseguiu ajudar
a família a reformá-la
Crédito: Keoki Saguibo (WSL)
“A casa ficava atrás
de um mercado de
peixes, perto do mar.
Essa proximidade me
influenciou a praticar
o esporte. Sempre
olhava para o mar ao
voltar da escola ou
esperando meu pai
chegar da pesca”
Crédito: Julio Bazanella
Jadson André, que voltou
à elite do surf em 2019,
cresceu cercado pelos
familiares em Natal, no
Rio Grande do Norte
Crédito: Matt Dunbar (WSL)
“Toda minha família
por parte de pai vive
em um terreno que meu
avô dividiu entre os
filhos. Entre eles está
meu tio Ben, que me
ensinou a surfar aos
oito anos, quando me
emprestou sua prancha”
Crédito: AR Photoesporte
Yanca Costa, que luta para
chegar à elite mundial,
vivia com a mãe, o avô e
os irmãos em Fortaleza (CE)
e viajava 40 minutos de ônibus
até a casa do pai, em Icaraí,
para poder surfar
Crédito: reprodução (Instagram)
“Ele me incentivou
a começar a surfar
cedo, aos cinco anos.
Teve várias vezes que
deixou de pagar contas,
ou que tivemos que
comer só arroz, batata
e farinha, para eu
poder participar
dos campeonatos”
Crédito: arquivo pessoal
Para o bicampeão mundial
de ondas gigantes, Carlos
Burle, o surf está cada
vez mais inclusivo
Crédito: Luiz Maximiano/ Trip
“Antigamente, era a
pele branca, o cabelo
loiro, com parafina.
Hoje, o estereótipo é
o da grande maioria da
população brasileira,
há uma miscigenação.
Isso é muito legal”
Crédito: Haroldo Nogueira/ Trip
“É lógico que quem tem
condições financeiras
enfrenta menos
obstáculos, mas não
necessariamente vai
ser campeão mundial”
Crédito: WSL
Conteúdo que transforma
Crédito: arquivo pessoal
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