Realidade e abstrato se
misturam no trabalho da
artista paulistana
Por: Fernanda Nascimento
Imagens: Gizo Nomura
A dualidade
de Gizo Nomura
A arte sempre fez parte da
vida de GiovanNa Nomura, a Gizo.
“Desde que me conheço por gente
estou pintando ou desenhando
alguma coisa”, diz
Mas foi ao sair de casa,
aos 18 anos, que assumiu
a arte como profissão e foi
viver numa residência artística
no Centro de São Paulo
Os traços de Gizo têm influências do
grafite, do muralismo, do grafismo
oriental, do abstrato, do minimalismo
e das texturas e fragmentos das ruas “Eu transito entre tudo o que
é dual e isso é muito nítido no
meu trabalho. O super abstrato,
o super gestual, com o que é
super realista e preciso”, diz
“No início eu falava sobre
uma energia mais sensível,
mas comecei a viver mais a rua
e os personagens sutis foram
ganhando força, forma, contexto, uma coisa mais terrena”
A figura da mulher sempre esteve
presente em seu trabalho, que explora
a conexão com a sensibilidade
e a gestualidade feminina “Estou focada em trabalhar esse
diálogo bem nítido entre a
realidade, o cotidiano, e essas
questões mais sutis que, como
mulher, nunca vou deixar de ter”
A arte de Gizo está em constante
transformação, mas seu talento
a fez ser apontada pelos
grafiteiros OSGEMEOS como uma
das promessas para 2020
“As pessoas falam sobre
o meu trabalho: é muito delicado
e sutil, mas ao mesmo tempo
é muito forte e muito sério”
Conteúdo que transforma
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