A voz de cristal do Brasil
se calou em 2022, mas sua obra
preciosa vai ecoar por toda
a eternidade. Conheça 6 discos
de Gal para ter sempre à mão
Por Luiza Sahd
6 discos
fundamentais
de Gal Costa
Fotos: reprodução -Fa-Tal- Gal a
Todo Vapor (1971)
Quando lançou “Fa-Tal”, sob a
direção de Waly Salomão, Gal
Costa já era uma cantora
consagrada, mas o LP foi o
segundo disco duplo da história
da MPB, eleito pela revista
Rolling Stone como o 20º melhor
disco brasileiro de todos os
tempos. Um marco em sua carreira
Índia (1973)
Sexto álbum de estúdio de Gal,
“Índia” teve a capa censurada
pela ditadura militar. Produzido
por Gilberto Gil, o LP era
vendido em um plástico azul.
Mais do que a capa disruptiva,
seu recheio é fundamental, com
hits como “Da maior importância”
Cantar (1974)
Fruto da parceria entre Caetano
Veloso e João Donato, “Cantar”
explora as muitas facetas
de Gal, que vão do clássico
“Barato Total”, composição de
Gilberto Gil, a “Lágrimas
Negras”, um verdadeiro hino
para os fãs da cantora
Profana (1984)
O 19° álbum da cantora marcou
sua volta à RCA, gravadora para
a qual migrou depois de passar
16 anos na Philips. A música
“Chuva de Prata” virou clássico
instantâneo e o álbum vendeu
400 mil cópias em dois meses
O sorriso do Gato
de Alice (1993)
Intimista e potente, o álbum
quebra o estigma de artista
majoritariamente pop e
mostra uma Gal Costa
que canta sentimentos
profundos em músicas como
“Nuvem Negra” e “Errática”
Recanto (2011)
Em seu 30° álbum, composto e
produzido por Caetano Veloso
ao lado do filho Moreno, Gal
mostrou que sempre pôde e
soube se reinventar, desta vez
misturando sons eletrônicos,
trip hop, tropicalismo,
experimental e MPB