Viva a catataulização!
Matéria destaca o líder do Cidadão Instigado como o homem do ano no meio musical.
Parece que a grande mídia começa a perceber a importância de Fernando Catatau para a nova música feita no Brasil. Em total sintonia com o artigo publicado nesse espaço “CIDADÃO INSTIGADO: A BANDA DA CENA”, o jornalista Leonardo Lichote, publicou matéria no jornal O Globo do Rio de Janeiro, sobre o líder da banda e suas participações decisivas nos grandes discos do momento. Para Leonardo, Catatau é o homem do ano do nosso meio musical. Concordo.
Vale ressaltar que a expressão catataulização, usada no título, já vem circulando no meio musical faz um tempo. Foi criada por Guilherme Werneck, a quem peço licença de uso.
Veja texto abaixo:
Catatau, o homem do ano
( O GLOBO)
“Certa manhã acordei de sonhos intranquilos” vem sendo um dos álbuns mais celebrados
de 2009, ao lado de outros como “Vagarosa”, de Céu, “Uhuuu!”, do Cidadão Instigado, e
“Iê iê iê”, de Arnaldo AntunesAproximando os quatro álbuns citados, há um nome: o
cearense Fernando Catatau.
Líder do Cidadão Instigado, o guitarrista de 38 anos está com Otto (com quem toca há no-
ve anos) em “Certa manhã…”; toca em duas faixas do CD de Céu (numa delas é um dos
compositores); e participa como instrumentista e produz “Iê iê iê”. Em todos os trabalhos,
imprime sua originalidade.
— Não conheço ninguém que tira um som de guitarra como ele. Rock, psicodelia e brega
dão apoio a letras que nos soam tão familiares — derrama-se Céu.
A cantora toca em elementos formadores de Catatau, que combina o amor pela canção
pop(ular) (“Aquelas que chegam no refrão explodindo”, define ele) e o desejo pela invenção.
— Me criei com rock. Quando ouvi Pink Floyd aos 13 anos, endoidei. Antes, ouvia no rádio
em Fortaleza forró elétrico. Havia também o rock nacional, a música romântica internacional,
como George Michael. E Roberto Carlos, sempre. Adoro melodia, refrão. Se minha música traz
alguma estranheza, é porque não acho que se deva ficar limitado. Mas, quando faço música,
acima de tudo, quero emocionar.
Leonardo Lichote