Verde é pouco
Mandamos nosso colunista para uma temporada em Monte Verde, agradável a todo paladar
Monte Verde é uma festa para os olhos e para o estômago, um lugar para ser feliz. Preservada, tem natureza exuberante e plácida, que descansa o olhar. E agora em agosto ainda está com uma temperatura gostosa, que combina com a topografia e as construções em estilo europeu. É no inverno que Monte Verde ganha mais encantamento. Tudo isso a 170 km da capital paulista, no sul de Minas Gerais. É só pegar a rodovia Fernão Dias e em duas horas você está lá.
Esse belo distrito de Camanducaia é totalmente dedicado ao turismo e ao lazer. Vale aproveitar as várias trilhas que cruzam a região, como a da Pedra Redonda, Pedra Partida, do Chapéu, do Bispo e tantas outras. Há ainda vários espaços culturais, como o Espaço Adélia ou o Green Trees. Destaque também para os passeios de jipe, moto ou quadriciclo pelos quilômetros e quilômetros de floresta, rios e cachoeiras.
Na hora da fome, aproveite a cozinha alemã, herança dos fundadores da cidade, ou a comida tipicamente mineira, que prevalece nos restaurantes da rua principal. Na Adega do Chicão, por exemplo, se come uma truta assada com batatas que dá água na boca só de lembrar. E quando a noite cai é hora de passear pela vila, degustar chocolate quente, vinho e fondue.
Fiquei na pousada de charme Nico on the Hill, que tem seis chalés exclusivos para casais, muito conforto e uma atração à parte, o casal proprietário, Nico e Beatriz, que se excede em receber. O Nico, em particular, é um ótimo papo e uma das provas de que as atrações de Monte Verde vão além das belezas naturais.
*Luiz Alberto Mendes, 56, é autor do livro Memórias de um sobrevivente, sobre os 31 anos e 10 meses que passou na prisão