Tattoo cadeia e história
Estudo expõe pedaços de carne humana com tatuagens feitas em prisão da Polônia
O Departamento de Medicina Legal na Universidade Jagiellonian em Cracóvia na Polônia, expôs no site de fotografia FOTO8 60 pedaços de pele humana, com tatuagens de cadeia, conservados em formol. As amostras foram fotografadas por Katarzyna Mirczak.
As amostras foram recolhidas de falecidos da penitenciária estadual de Montelupich Street, e a idéia era desvendar as relações e os significados internos de todos esses desenhos e símbolos, que durante muito tempo foram utilizados como adornos e formas de comunicação entre os presos.
Em meados dos anos 60, as tatuagens de cadeia na Polônia eram vistas como formas de externar habilidades relacionadas ao crime cometido, ou não. Para ter os desenhos permanentes na pele, os presos tinham disponíveis ferramentas bastante precárias: clips e alfinetes, fios, lâminas de barbear e pedaços de vidro eram usados para cortar a pele; e pó de carvão, recargas de lápis e nanquim misturados com água, sabão ou urina, para pigmentá-la.
Um outro estudo similar aconteceu nos anos 70, quando o departamento CSI de Varsóvia analisou 2.300 tatuagens feitas em cadeias, incluindo as polonesas, e lançou uma espécie de catálogo com todos os significados que puderam encontrar.
CÓDIGO DE BARRAS
Em setembro de 1997, a Trip se infiltrou no arquivo fotográfico do presídio do Carandiru para mostrar as tatuagens dos detentos. Leia a matéria completa na edição #57 da Trip no Google Books.