por Royal Enfield

Duas rodas, um motor e todas as viagens

apresentado por Royal Enfield

Desde sempre muito mais do que um meio de transporte, a moto se consagra cada vez mais como o emblema de cada estilo de vida

Barba comprida, bandana na cabeça, jaqueta de couro... Nenhum estereótipo vencido é capaz de definir quem anda de moto hoje. O paulistano Bruno Colella e o gaúcho Guilhes Damian, por exemplo, podem ser descritos como figuras de estilos completamente diferentes: um é estilista, surfista, tem a barba por fazer e algumas tatuagens pelo corpo. O outro é designer, cofundador de um estúdio de jogos eletrônicos, barba grande e, a julgar por sua atividade principal, um clássico nerd. Em comum, mesmo, a paixão definitiva pelas motocicletas.

A convite da Royal Enfield, marca britânica que acaba de chegar ao Brasil com três modelos de suas motos que carregam tradição de mais de 100 anos nas ruas e estradas, os dois falam de estilo e revelam os lugares , músicas, companhias e acessórios indispensáveis em seus roteiros ideais.

Bruno Colella

Diariamente, ele veste o terno e o capacete. Bruno Colella, 37 anos, é estilista, proprietário da marca BRNC Alfaiataria e acredita que, exatamente como as roupas, a moto é uma forma de expressar o estilo de cada um. 

A paixão pelas máquinas veio já na infância. Aos 9 anos, ganhou a primeira moto do pai e aos 13, já participava de corridas de motocross. Recentemente, o entusiasmo voltou por influência do amigo Rodrigo Marcondes, fundador da Bendita Macchina, oficina especializada em motos customizadas. 

Clichês à parte, o que mais o encanta nas motos é a sensação de liberdade. “A facilidade, agilidade e rapidez com que você conclui um percurso são incomparáveis com o carro. Em uma cidade como São Paulo, então, aí a comparação fica desleal”, explica. 

Nas horas vagas, Colella pratica esportes como natação, futebol e surfe. Suas férias ideais são nas ondas e Fernando de Noronha e Alter do Chão, no Pará, estão entre seus destinos preferidos.

Traje de motoqueiro:  Jeans,  camisa, colete com muitos bolsos, bota e, indispensável, claro, óculos escuros.

Uma viagem para fazer de moto: Grand Canyon.

Trilha sonora para pegar estrada: Pink Floyd.

O que não pode faltar na mala: Um blazer xadrez e meus fones de ouvido. 

Restaurante preferido: Pergunta difícil, hein….Cantina Jardim di Napoli.

Programa ideal para o fim de semana: Surf / praia com os amigos, quando não estou trabalhando aos sábados, o que é raro. 

Oficina de customização: Bendita Macchina.

Estilo é: É ser autêntico nas suas escolhas, é saber se portar bem em situações adversas e, acima de tudo, tratar as pessoas com igualdade.

Guilhes Damian

Nasty. Esse é o apelido carinhoso da moto de Guilhes Damian, 41 anos. Não por causa de uma mulher, mas de uma estrela. Com referência a galáxias, o veículo tem grafismos, luzes de led e visual moderno. “Pensei em como seria uma moto retrô no ano de 2058”, brinca Damian, que é fã do astrônomo Carl Sagan.

Gaúcho, Damian mora em São Paulo há quase 20 anos. Além de designer, é cofundador do estúdio de games QUByte Interactive e professor de produção de jogos. Dentre seus principais interesses estão quadrinhos, literatura, séries e ficção científica. 

Sua relação com as motos também é antiga. Aos 15 anos, começou a pilotar uma, que estava encostada na oficina do pai. Nunca teve carro e pretende continuar assim. “Moto é um meio de transporte prático e divertido; não tem como dormir”, destaca.

Hoje, Damian organiza mensalmente o passeio Free Spirit Night Race. A proposta é levar os participantes a explorarem São Paulo durante a noite. A cada edição, um ponto de chegada e um percurso diferentes. O último evento teve mais de 200 motoqueiros, dos mais diversos perfis.

Traje de motoqueiro: Uma boa jaqueta de couro e uma boa bota é o essencial. O resto é resto.

Uma viagem para fazer de moto: Meu sonho é andar na Dalton Road que liga Fairbanks a Prudhoe Bay no Alaska. Mas enquanto não dá, recomendo a Serra do Rio do Rastro em Santa Catarina.

Trilha sonora pra pegar a estrada: Fico com o que tenho ouvido sem parar ultimamente e de quem sou muito fã: Nick Cave. E acho que deveriam colocar placas nas estradas do tipo: proibido ouvir Steppenwolf e Creedence. Risos.

O que não pode faltar na mala: Um bom jogo de ferramentas, uma lanterna e uma capa impermeável. Isso já resolve muita coisa na hora do aperto.

Restaurante preferido: Qualquer lugar honesto tanto no preço quanto na qualidade da comida. Hoje em dia tem muita afetação e historinha e a boa comida acaba ficando em segundo plano. Gosto do La Frontera aqui em São Paulo e também da comida do bar Boca de Ouro.

Programa ideal para o fim de semana:  Andar de moto, claro. Seja onde for. Sozinho ou com um ou dois bons amigos.

Oficina de customização:  Conheço algumas figuras do meio. Todos ótimas pessoas e alguns são bons amigos. Mas todo dia ouço uma história de terror sobre customização. Tenho severas críticas a respeito do mercado de customização brasileiro e pra não enciumar ninguém e manter minha crítica prefiro dizer “nenhuma”.

Ter estilo é: Ser quem se é. A gente percebe na hora quando os malucos estão querendo ser uma coisa que não são.

Vai lá: Avenida República do Líbano, 2070, Moema - São Paulo / SP

Créditos

Imagem principal: José Proeça

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