Cada vez mais biólogos, geneticistas, gerontologistas (estudiosos da velhice) e empresários de fiotecnologia lançam previsões sobre o potencial humano para a imortalidade. Apesar das opiniões serem bastante divergentes, todos concordam que a imortalidade não significará literalmente vida eterna, mas pode chegar bem perto disso. A partir do veredicto de especialistas, apresentamos o quadro de possibilidades para você medir suas chances de cruzar a fronteira do infinito.
Se você está com 100 anos:
A boa notícia é que você tem chances razoáveis de chegar aos 110.
A má notícia você já deve saber.
Se você está com 70 anos:
Presumindo que tenha boa saúde agora, tem boas chances de alcançar os 100.
Mais ainda se for mulher.
Se você está com 40 anos:
Facilmente alcançará as 85 primaveras. Talvez viva até os 100 anos ou mais e,
se o otimismo do médico norte-americano William Haseltine vingar, há uma pequena chance de bater o atual recorde humano e chegar aos 135 anos.
Se você está com 30 anos:
Avançadas cirurgias plásticas e a novíssima engenharia de tecidos lhe darão a chance de melhorar ou repor partes de seu corpo quando estiver perto dos 80 anos. Tratamentos baseados em genes evitarão muitas das doenças que atingiram seus pais. Talvez, até, você veja o réveillon de 2100.
Se você tem 10 anos:
Tratamentos imortalizantes estarão disponíveis em pílulas e injeções quando você chegar aos 40, mas já terá envelhecido um pouco e as novas drogas ainda serão caras e estarão se aperfeiçoando. Se for bem saudável, viverá 150 aninhos.
Se você tem 20 anos negativos:
Bingo! Quando você for apenas um suspiro de seus pais, eles já poderão optar por engenharia de embriões – fazer pequenos reparos no esperma e no óvulo – para selecionar uma vida mais longa. Mesmo que não seja o seu caso, você vai envelhecer muito mais devagar e terá todas as vantagens de remédios que prolongam a vida. Pesquisadores mais empolgados dizem que poderá alcançar os 500 ou mesmo 1000 anos! Mas só para garantir, faça seu testamento por volta do 200o aniversário.
baseado em nota de Brian Alexander, publicada na revista Wired, janeiro de 2000