Quem sentirá sua morte?

por Luiz Alberto Mendes em

 

Morte

 

                                                       “Quem pagará o enterro e as flores

                                                       Se um dia eu me morrer de amores?”

                                                                                     Vinícius de Morais

 

Alguém já perguntou se chegar notícia de sua morte, quem irá sentir? Quem irá lamentar, quem terá um bom pensamento a seu favor, quem fará uma oração ou pedirá a Deus por você? Quem irá chorar e realmente sofrer com sua ausência infinita? Quem dirá que você era bom e amigo? Quem citará uma boa ação que você tenha feito e recordará que você era um cara legal? Quem será gravemente surpreendido por sua morte? Quais mulheres (homens, ou seja lá o que for...) irão chorar em seu caixão e que vivências lembrarão para lamentarem sua morte? E a pergunta a ser feita: você se sentirá digno de toda essa comoção?

Haverá aqueles que sentirão alívio com a notícia? Aqueles que darão um largo sorriso interior ao pensar que você já é passado e nem existe mais? Serão muitos os que estarão calculando os lucros e prejuízos que redundarão de sua passagem? Haverá disputa pelos bens que você possuía? Sua morte será um ponto de discórdia ou concórdia familiar? E fora de sua família e amigos, existirão aqueles que darão graças a Deus por sua morte?

Provavelmente você vá até sentir compaixão daqueles que te amam pelo que sofrerão com sua ausência. Há os indiferentes que pensam: depois que eu morrer, que se dane o que os outros vão sentir ou pensar. Eu não vou estar mesmo para ver ou saber... Não posso é morrer. Depois que morrer, já era.

E o pior é que mesmo não podendo, todos nós morreremos, inapelavelmente.

                                        **

Luiz Mendes

16/06/2011.

  

Morte

 

                                                       “Quem pagará o enterro e as flores

                                                       Se um dia eu me morrer de amores?”

                                                                                     Vinícius de Morais

 

Alguém já perguntou se chegar notícia de sua morte, quem irá sentir? Quem irá lamentar, quem terá um bom pensamento a seu favor, quem fará uma oração ou pedirá a Deus por você? Quem irá chorar e realmente sofrer com sua ausência infinita? Quem dirá que você era bom e amigo? Quem citará uma boa ação que você tenha feito e recordará que você era um cara legal? Quem será gravemente surpreendido por sua morte? Quais mulheres (homens, ou seja lá o que for...) irão chorar em seu caixão e que vivências lembrarão para lamentarem sua morte? E a pergunta a ser feita: você se sentirá digno de toda essa comoção?

Haverá aqueles que sentirão alívio com a notícia? Aqueles que darão um largo sorriso interior ao pensar que você já é passado e nem existe mais? Serão muitos os que estarão calculando os lucros e prejuízos que redundarão de sua passagem? Haverá disputa pelos bens que você possuía? Sua morte será um ponto de discórdia ou concórdia familiar? E fora de sua família e amigos, existirão aqueles que darão graças a Deus por sua morte?

Provavelmente você vá até sentir compaixão daqueles que te amam pelo que sofrerão com sua ausência. Há os indiferentes que pensam: depois que eu morrer, que se dane o que os outros vão sentir ou pensar. Eu não vou estar mesmo para ver ou saber... Não posso é morrer. Depois que morrer, já era.

E o pior é que mesmo não podendo, todos nós morreremos, inapelavelmente.

                                        **

Luiz Mendes

16/06/2011.

  

Morte

 

                                                       “Quem pagará o enterro e as flores

                                                       Se um dia eu me morrer de amores?”

                                                                                     Vinícius de Morais

 

Alguém já perguntou se chegar notícia de sua morte, quem irá sentir? Quem irá lamentar, quem terá um bom pensamento a seu favor, quem fará uma oração ou pedirá a Deus por você? Quem irá chorar e realmente sofrer com sua ausência infinita? Quem dirá que você era bom e amigo? Quem citará uma boa ação que você tenha feito e recordará que você era um cara legal? Quem será gravemente surpreendido por sua morte? Quais mulheres (homens, ou seja lá o que for...) irão chorar em seu caixão e que vivências lembrarão para lamentarem sua morte? E a pergunta a ser feita: você se sentirá digno de toda essa comoção?

Haverá aqueles que sentirão alívio com a notícia? Aqueles que darão um largo sorriso interior ao pensar que você já é passado e nem existe mais? Serão muitos os que estarão calculando os lucros e prejuízos que redundarão de sua passagem? Haverá disputa pelos bens que você possuía? Sua morte será um ponto de discórdia ou concórdia familiar? E fora de sua família e amigos, existirão aqueles que darão graças a Deus por sua morte?

Provavelmente você vá até sentir compaixão daqueles que te amam pelo que sofrerão com sua ausência. Há os indiferentes que pensam: depois que eu morrer, que se dane o que os outros vão sentir ou pensar. Eu não vou estar mesmo para ver ou saber... Não posso é morrer. Depois que morrer, já era.

E o pior é que mesmo não podendo, todos nós morreremos, inapelavelmente.

                                        **

Luiz Mendes

16/06/2011.

 

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