Por um fio

A velha corda bamba do circo ganha nova roupagem, nomes em inglês e vira esporte radical

por Isabella Infantine em

No circo, a prática de andar sobre um cabo atende por dois nomes: corda bamba, quando uma folga permite o jogo de corpo, e arame, com o fio esticado, modalidade usada pelo equilibrista Phillipe Petit na travessia entre as torres do World Trade Center – façanha que rendeu o longa O Equilibrista, vencedor do Oscar de documentário deste ano. Agora a prática ganhou nova roupagem e nomes em inglês. É feita sobre uma fita sintética e conquistou seguidores entre surfistas e alpinistas. Virou slackline, mas o princípio é o mesmo: andar na fita esticada entre dois pontos, em uma altura baixa. Acima dos 5 m, é chamada highline. Tem ainda o longline (travessia maior que 15 m), trickline (com manobras) e islandliner (sobre a água). Diogo Barboza, um dos adeptos, está produzindo um documentário sobre o esporte no Rio de Janeiro. Para entrar nessa, além de equilíbrio, bastam as fitas, mosquetões e roldanas. Outra opção é matricular-se nas escolas de circo país afora, que há décadas oferecem cursos do bom e velho arame.

 

 

Vai lá: www.slacklinebrasil.blogspot.com

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