Pepê de Salvador

Mítico surfista dos anos 80, Pepê fundou um quiosque de comida natural nas praias cariocas

por Caio Ferretti em

 

No Rio de Janeiro dos anos 80, o mítico Pepê simbolizava a cultura praiana e popularizava o surf no país. Campeão mundial de voo livre, por muito tempo um dos 20 melhores surfistas do globo, Pepê fundou um quiosque de comida natural nas areias cariocas que rapidamente se tornou ponto de encontro de surfistas, voadores e artistas da contracultura. O sucesso dura mais de 20 anos e a famosa Barraca do Pepê batizou um pedaço de praia na Barra da Tijuca. Pepê já não está entre nós, mas seu espírito empreendedor, símbolo do surf lifestyle, encontrou eco em areias mais quentes.

Assim como Pepê, o baiano Aloísio Melo Filho, o Lôro, começou a surfar nos anos 70. Não parou mais – nem tirou os pés das areias de Salvador. Criou nos anos 90 uma das barracas mais frequentadas da capital baiana, a Barraca do Lôro, implementando conceitos de higiene e preservação ambiental até então raros naquele pedaço de areia estrategicamente localizado: “Em frente à barraca tem um pico de surf chamado Aleluia. É um point break que quebra no outside de direita, de esquerda... Um dos melhores picos de surf daqui”, conta ele, aos 45 anos, no cenário ideal para que ali também funcionem escolas de surf e de kitesurf. A próxima investida de Lôro será instalar em breve um sistema de câmeras na barraca, para mostrar online a situação em tempo real das ondas na praia.. Essa nem a barraca do Pepê tem.

Vai lá: www.barracadoloro.com.br

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