O videogame transcendeu, virou arte, e foi parar nas instalações do Instituto de Artes Interativas (iAi), em São Paulo. Na exposição Pixel Park: Super Uber Arte e Tecnologia os jogos eletrônicos se tornaram uma mistura de pintura, sons, interatividade e novas tecnologias. Falar em espectador chega a ser impreciso, já que olhar para as obras é o mínimo que se faz – o negócio é interagir com elas.
“Areia Musical” é um virtual jardim japonês, em que cada pessoa pode desenhar com as mãos o que preferir. A cada movimento na areia (que vem da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro), luzes de diferentes cores são projetadas e sons são emitidos de acordo com o desenho.
Outra instalação, “Grafite Eletrônico”, cria e projeta grafites virtuais que não se limitam à escrita. É possível incluir animações e mudar as cores das letras. Para quem gosta mesmo de um bom jogo, o “Superpong” é atraente. Híbrido de “Pong”, um dos primeiros videogames, com Pebolim (ou Totó), o jogo permite que várias pessoas participem ao mesmo tempo, numa mesa com projeções eletrônicas.
É possível ainda soprar e fazer uma animação eletrônica se mover em “Sopro”; ver sua imagem refletida em um espelho, mas com o acréscimo de algum elemento aleatório, como um olho gigante ou o rosto de outra pessoa. A exposição, que vai até domingo, foi criada pela produtora SuperUber, que já expôs instalações interativas em festivais de música.
Veja o convite virtual da exposição:
Vai lá:
Exposição Pixel Park: Super Uber Arte e Tecnologia (até 30 de agosto, das 10h às 20h)
IAi – Instituto de Artes Interativas (Rua Amauri, 352, Jardim Paulistano)
Entrada franca
