O sentido de viver

por Luiz Alberto Mendes em

Pessoas

 

As pessoas cada vez mais

Parecem desprovidas de sonhos

Como se o tédio

Fosse o senhor brutal de suas almas.

Vivem o torpor de águas paradas,

Não conseguem nada que faça parte

Do concreto, do substancial.

Perdidas, sem noção

Enquanto a alma pulsa de incertezas.

Mergulhadas em poços infectos de medo

Fogem da vida no individualismo

Desconfiadas, afogadas em angústias

E na falta de sentido de viver.

Selvagens e cativas

Rodopiam como vastos navios

Latejando em círculos ao clarão das estrelas

Longe de perceber que a única saída

Esta em aproximar, se envolver

E tornar suas existências

Importante para as outras pessoas.

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Luiz Mendes

11/11/2014.             

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