Monobandas

não são nenhuma novidade mas os shows delas são: muitos contam com strippers

por Marco Sérgio Silva em

Roger Duran não tem mais onde equilibrar instrumentos. Os braços estão ocupados com a guitarra e o pandeiro meia-lua; os pés com o bumbo, a caixa e o chimbau; a boca com a gaita e a corneta. Ele detona seu garage rock enquanto uma moça, de shortinho e top, sobe no palco. Sob o som daquela podreira, ela tira a blusa, o short, o sutiã e a calcinha. É só mais uma edição desse tipo de show curioso, que promove o encontro das tradicionais monobandas e strippers. Nenhuma garota é bombada, siliconada ou traz marcas de biquíni. Todas têm tatuagem, pele claríssima e cabelo colorido. Sobem, tomam uma cerveja e arrancam tudo. E todo mundo gosta.

“A galera, em geral, se encontra no show e sai pra dar uma. O pornô imita a realidade”, filosofa Roger, ou Xtreme Blues Dog, um dos homens-monobanda brasileiros. Sobre a vertente que mistura música e strip, ele explica: “As meninas entram no fim e dá aquele clima de que elas estão na plateia. Não é um show erótico, mas sim uma intervenção artística. Ela pode soltar a franga e ficar peladona. Ninguém vai ligar”.

Vai lá - Shows de monobandas com strippers não acontecem a todo momento, mas fique de olho no MySpace do pessoal: Space Cookies, The Fabulous Go-Go Guys from Alabama, e uma boa apresentação, para entrar no clima: http://migre.me/wglm

Agradecimento: CB www.cbbar.com.br

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