Melissa Constantino

"Homem pra mim não pode ter frescura"; a modelo de 21 anos gosta mesmo é de rap e de skate

por Natacha Cortêz em

Há três anos Melissa Constantino, 21, trocou Cerquilho, cidade de pouco mais de 40 mil habitantes no interior de São Paulo, pra seguir a carreira de modelo na capital. Mas Mel troca facilmente o glamour da vida no mundo da moda por uma volta de skate no  Ibirapuera. Aliás, se pudesse, desfilaria seus 1,77m todos os dias sobre as rodinhas. Lembra com saudade da terra natal que “nem semáforo tem” e prefere a simplicidade dos encontros casuais e dos jantarezinhos caseiros, regados a cerveja gelada, os poucos e bons amigos que tem por aqui.

Dez minutos de conversa são suficientes pra mostrar hábitos e gostos, digamos, mais urbanos: o estilo de música que mais gosta é rap, e apesar de ouvir desde a adolescência, explica que a  “culpa é de São Paulo”, que trouxe mais da música pro seu repertório. O sotaque também foi “adestrado” pela capital; e chega a ensaiar gírias tipicamente paulistanas. “Sou assim mesmo, mais largada, sem frescura nenhuma. E não ligo se as pessoas vão achar estranho de eu ser desencanada com aparência ou modos”, diz.

“Homem pra mim não pode ter frescura. Adoraria um que desse um rolê de skate comigo, me ensinasse umas manobras e risse muito comigo. Sem essa de me tratar como donzela”

Também não costuma dedicar tempo a rituais de beleza, e gosta mesmo de homens que sejam tão desencanados quanto, “Homem pra mim não pode ter frescura. Adoraria um que desse um rolê de skate comigo, me ensinasse umas manobras e risse muito comigo. Sem isso de me tratar como donzela. Não sou assim”. Então nada de cara malhado e arrumadinho? “Não, melhor ainda que não seja!”, entrega, rindo.

Aliás, quando o assunto é meninos, acaba revelando que “com certeza os skatistas” são os que a fazem  se derreter: “Me encanto só de olhar pra eles. Ainda mais se for tatuado. Acho lindo braços cobertos por tattoos”. Por falar em tatuagem, por enquanto ela só tem duas: um coelhinho no pulso (em homenagem a mascote Jully, que vive com ela) e uma fada nos pés. Mas quer fazer outra, ou outras, “Quero uma coisa grande nas costelas, mas ainda não escolhi o desenho”.

O novo desenho pode ser  que combine melhor com a Melissa de hoje, que dispensa firulas e já perdeu os medos dos da adolescência. “Sair da casa do meus pais me calejou. Sabe? Fiquei mais intolerante com gente inconveniente. Aprendi também a gostar de mim, do meu corpo, da minha personalidade. Sem os medos de antes. Mas ao mesmo tempo, valorizo muito quem está do meu lado. Sou do tipo amigona e leal, e gosto de ser assim. Principalmente com o homem que comigo naquele momento”.

A geminiana, apesar de ainda trabalhar muito na carreira de modelo, cultiva um sonho desde que era menina, no interior: quer ser veterinária. "Mas não de cachorrinho", revela, "quero mesmo é trabalhar com inseminação de gado. Essa coisa de 'botar a mão'. Acho incrível."

Sem frescura, é assim que ela é. 

Produção Executiva e Moda: Anabelle Custodio // Make&Hair: Rômulo Flores/ Capa Mgt // Vídeo: Vinicius Colé// Créditos de Moda:  À dor amores / À la Garçonne / Casa Almeida / Espaço TilHope / King 55 / Yes London

Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Crédito: Carol Krieger
Arquivado em: Trip / Trip Girl