Na verdade, temos que agir como se estivéssemos sós e absolutamente sem desculpas para o que fazemos ou para qualquer atitude que tomarmos. É preciso que assim seja, mesmo que saibamos que não estamos sós de verdade, mesmo que acreditemos na intervenção de Deus ou em algum tipo de proteção. Porque é só assim que poderemos responder às questões que necessariamente a vida nos impõe. O mérito deve ser nosso para que possamos valorizar. É preciso coragem, muita coragem. E desse modo nos superamos, ultrapassamos, e escapamos do que somos para chegar ao que seremos. Somos um eterno e constante vir a ser; estamos sempre nos inventando. Não estamos na vida de passagem, não viemos aqui a passeio, nem para o nosso prazer ou para sermos felizes. A felicidade, o prazer, a alegria de viver moram dentro de nós, são capacidades nossas e nascemos com elas. Vivemos para algo maior; para aprender, crescer, ir além do homem comum inventando o homem em processo constante de renovação.
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