Gritos interiores por Luiz Alberto Mendes em 12.12.2014 Há algo vivo e sem palavras para ser ditoUm silêncio gritanteMas que não pode se dizerPorque vivemos presos às celas da civilizaçãoTornamo-nos máquinas entre máquinasJá erramos por vício, ou costumeÉ como se a sombra dos dias se encurtassemE os outros fossem pregos fincados na paredePendurando quadros antigosQue só mostrassem ideais fracassados.Sem mais acreditar na morteEstamos confusos e sem fronteirasParece que é tudo aqui e agoraE viver fosse lutar sem perspectivasSó pelo exercício de viver. **Luiz Mendes10/12/2014. Arquivado em: Trip / POESIA