Esperando a cura

7 coisas que você (provavelmente) não sabia sobre o The Cure, que vem ao Brasil em abril

por Luiz Filipe Tavares em

Depois de muitos anos de espera, enfim, Robert Smith está de malas prontas para voltar ao Brasil. O The Cure aporta no País do Carnaval para abrir a perna latinoamericana de sua turnê mundial que ainda passará por Paraguai, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México. Por aqui, a banda de Sussex toca no Rio (04/04, no HSBC Arena) e em São Paulo (06/04, na Arena Anhembi), com ingressos à venda para as duas apresentações.

Maior nome ainda em atividade do chamado "gothic rock", o Cure volta ao Brasil depois de 17 anos para divulgar seu mais recente álbum, 4:13 Dream, lançado ainda em 2008. A banda volta em meio a uma enorme expectativa dos fãs, mas ninguém parece mais animado pelo retorno da banda ao Cone Sul do que o próprio vocalista do grupo.

"Estamos delirantemente felizes de finalmente voltar à América do Sul", escreveu Smith em um comunicado oficial. "Ficamos afastados por muito tempo! Nossos shows vão ter mais de três horas de duração e podem ter certeza que estamos firmemente decididos a fazer desta turnê a mais memorável de toda a nossa carreira".

Para marcar a chegada do Cure ao Brasil e o início da venda de ingressos para os shows (veja informações abaixo), listamos sete curiosidades sobre a longa carreira do grupo britânico que você fica conhecendo melhor na lista abaixo.

1 - The Obelisk: Muito antes da formação do Malice, grupo que deu origem direta ao The Cure, a primeira encarnação da banda de Robert Smith foi fundada em 1973 e fez apenas um show em abril do mesmo ano. O Obelisk só fez uma apresentação em Crawley, Sussex, e tinha em sua formação um jovem Smith nos teclados, Mick Dempsey e Marc Ceccagno nas guitarras, Lol Tolhurst na bateria e Alan Hill no baixo.

2 - Na estrada pela primeira vez: A primeira grande turnê do Cure aconteceu na Inglaterra em 1979, quando o grupo viajou acompanhando o Siouxsie and the Banshees na tour de divulgação de Join Hands, segundo álbum da banda de Londres.

3 - Teste improvável: em 1979, depois da saída do baixista Michael Dempsey, o Cure testou um novo baixista lançando um single. A banda convocou Simon Gallup, então baixista do Magspies, para uma gravação-teste que virou o compacto "I'm a Cult Hero". Para separar o trabalho dos lançamentos do Cure, o grupo assumiu o nome Cult Hero para o disco. Gallup passou no teste e está na formação que vem ao Brasil.

4 - The Top: Em 1984, depois das tensões internas quase implodirem a banda, Robert Smith resolveu gravar sozinho o quinto álbum do Cure. Com colaborações ínfimas de Lol Tolhurst e baterias gravadas por Andy Anderson (Hawkwind), Smith mergulhou em si mesmo gravando vocais, teclados, baixo e guitarra no disco mais psicodélico da carreira do grupo.

5 - Sem chegar ao topo: mesmo no auge do sucesso, o Cure só conseguiu colocar um single no Top 10 da revista Billboard. "Lovesong" chegou ao #2 da lista em 1989. Seu melhor resultado além desse foi um 18º lugar com "Friday I'm in Love" em 1992. Seu disco mais bem colocado em listas nos EUA foi Mixed Up (1990), que chegou ao #14 no Top 200 de álbuns da Billboard

6 - Smith além do Cure: entre 2003 e 2007, o líder da banda pulou de galho em galho colaborando com os mais diferentes artistas. Robert Smith gravou neste período com o produtor eletrônico holandês Junkie XL, participou do disco auto-intitulado do Blink-182, cantou no disco solo do guitarrista Earl Slick (colaborador de longa data de David Bowie) e ainda com Junior Jack, Tweaker, Billy Corgan, Faithless, além de ter se apresentado ao vivo com o Placebo em pelo menos duas ocasiões.

7 - Camarim vazio: avessos às grandes exigências, os integrantes do Cure sempre tem pedidos simples para seus camarins em longas turnês. Em sua última passagem pela Austrália, a banda só pediu velas, alguns pratos específicos de comida e dois ou três filmes em DVD

Atualização: O local do show de São Paulo foi transferido para a Arena Anhembi. Os ingressos já comprados para Pista e Pista Premium não precisam ser trocados, quem adquiriu para outros setores deve se informar sobre a política de troca no site da Livepass.

Veja abaixo uma apresentação na íntegra da banda gravada no ano passado durante a passagem do The Cure pelo festival espanhol Primavera Sound.

Vai lá: The Cure no Rio de Janeiro
Quando: 04/04, quinta, às 20h30
Onde: HSBC Arena - Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Quanto: de R$ 100 a R$ 600
Ingressos: www.livepass.com.br

Vai lá: The Cure em São Paulo
Quando: 06/04, sábado, às 19h
Onde: Arena Anhembi - Avenida Olavo Fontoura, 1209 - Santana, São Paulo
Quanto: de R$ 100 a R$ 375
Ingressos: www.livepass.com.br

Crédito: Divulgação/Top of The Pops
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