Filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles, Descartes e até Marx, acreditaram que a consciência é a nossa própria essência. Viver bem para eles seria viver como um indivíduo plenamente consciente. Nossas ações, então, seriam produto de nossa escolha e tudo o que realizássemos seria feito por razões que conhecemos. Mas, hoje a ciência prova que a consciência conta muito menos no esquema das coisas, do que nos fizeram acreditar. A consciência tornou-se uma variável e não uma constante, e parece que essas flutuações são fundamentais para nossa sobrevivência. A maior parte do que percebemos vem não da observação consciente, mas de um contínuo processo de escaneamento inconsciente que efetuamos. Como organismos vivos, processamos cerca de 14 bilhões de bits de informação por segundo. A faixa de onda em que opera nossa consciência é por volta de 18 bits. Temos acesso consciente a apenas um milionésimo do que usamos de informações para sobreviver. Como conviver com as “verdades” antigas diante às novas descobertas? Quer dizer que não chegaremos à plena consciência e a promessa de viver bem que nos ensinaram foi um engodo? O que fazer então? O que vão nos "ensinar" agora?
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