Cafezinho radical

Espaço em São Paulo propõe uma relação diferente com os clientes: contas e preços abertos

por Renan Dissenha Fagundes em

Nada no Preto Café, inaugurado no fim de julho em São Paulo, tem preço. Para consumir um expresso, um suco ou um bolo na autodenominada “associação sem fins lucrativos”, paga-se quanto quiser. A transparência é extrema: um quadro na parede lista os gastos previstos para o mês, a receita necessária para fechar o caixa e o quanto já foi arrecadado. Logo abaixo fica a jarra para os clientes colocarem sua contruibuição (pode pegar o troco também). “A gente sentia que as pessoas consomem sem nem saber quanto estão pagando”, explica Lucas Pretti, um dos idealizadores do espaço. “Tem gente que vem aqui desavisada e fica louca – realmente não sabe quanto custa um café, e isso é um tesão de ver.” E as pessoas não estão pechinchando: o valor médio pago, segundo Lucas, é o quanto custa um café ou um bolo.

Vai lá: R. Simão Álvares, 781, São Paulo. Tel.: (11) 3031-3730. pretocafe.com.br

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