Arte datilografada
Imagens da artista Keira Rathbone ilustram as colunas desta edição
Quando Keira Rathbone comprou uma máquina de escrever, em 2003, e não encontrou palavras para pôr na página, resolveu usá-la para desenhar. “Me senti muito animada porque, de repente, a máquina se tornou adequada para alguém como eu, mais confiante com a expressão visual do que verbal”, conta. Letras, números, pontos e outros sinais de linguagem, nos dedos da inglesa, viram paisagens, retratos e objetos, como este gramofone ao lado. “Me anima torcer o significado pretendido do símbolo para expressar a minha visão, do meu próprio jeito.” Hoje proprietária de mais de 40 máquinas, Keira não curte desenhos feitos com caracteres em computadores: ela se mantém nas limitações do analógico e faz performances em que desenha ao vivo. Outras imagens da artista ilustram as colunas desta edição.
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