A redação dá a dica
Os Diários de Sylvia Plath 1950-1962
Perguntamos para Nina Lemos, repórter especial da Tpm, o que ela leu de bacana nos últimos tempos. Sem hesitar, Nina indicou Os Diários de Sylvia Plath 1950-1962, registros de uma das mais importantes poetisas do século 20. ?Custa caro, mas vale a pena?, adianta ela. ?E é bom ter o seu para ler um trecho sempre que der vontade?, completa.
Sylvia, que viveu os conservadores anos da Guerra Fria, é lembrada como uma mártir feminista. ?Com 17 anos, em plena década de 50, ela já se perguntava por que os homens podem transar com todas as mulheres que quiserem e elas não. Era uma feminista sem se colocar como tal?, completa Nina.
O hábito de escrever diários começou aos 11 anos de idade e se estendeu até seus 30 anos, quando Sylvia se suicidou. O livro registra seus anos de estudante universitária, sua experiência como professora e escritora e seu casamento conturbado com o poeta inglês Ted Hughes. ?Ela tinha uma história complicada, mas não é um livro para se ter receio de ler?, finaliza Nina. (BB)