No Trip FM na TV, a atriz e apresentadora bate um papo sincero sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ilustres ligaria de uma ilha deserta
“Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, escrevi. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral”, contou Regina Casé. “No teatro foi o grupo ‘Asdrúbal Trouxe o Trombone’. Na televisão, fiz a ‘TV Pirata’, o ‘Programa Legal’, o ‘Brasil Legal’. Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”.
Inventar tanta coisa nova foi uma necessidade, mas também uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão. “Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo ‘profissões’ porque ainda nem existiam essas profissões. Eu tento honrar”, afirma.
No papo com Paulo Lima, a atriz e apresentadora fala da família, da maternidade, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião e das intempéries e milagres que experimentou.
Toda segunda-feira, às 23h50, logo depois do Roda Viva, você pode acompanhar as melhores conversas do programa que há 40 anos mistura a profundidade do jornalismo com a leveza de um papo entre amigos. Os episódios também ficam disponíveis no YouTube do Trip TV.