Lobão 2001
Conversamos com o cantor sobre sua relação com os filhos e sobre sua overdose ano passado
Ele nasceu em 11/10/1957, no Rio de Janeiro.
Aos 3 anos já tocava bateria.
Aos 6 ganhou seu primeiro instrumento.
Aos 13 ganha sua primeira bateria profissional, aos 15 desiste da bateria e vai se dedicar ao violão clássico.
Com 17 estréia sua primeira turnê com a banda Vímana, de volta à bateria ( Lulu Santos, Ritchie, Luis Paulo e Fernando Gama), numa peça de teatro protagonizada por Marília Pêra.
Depois começou a tocar como freelancer com artistas como Luis Melodia, Walter Franco e Zé Ramalho, até conhecer Marina Lima.
Em 1980 idealiza e participa da formação da Blitz ( ele que deu o nome), grava toda o disco mas não assina, alegando que tinha projetos mais ambiciosos do que aquele.
Em 1982 lança seu primeiro álbum ( Cena de Cinema) que era executado na extinta Fluminense FM.
Em 1984 lança Lobão e os Ronaldos (disco Ronaldo foi pra Guerra), estourando nas rádios com o hit “Me chama”
Volta em carreira solo em 1986 com o “Rock Errou”.
Depois da prisão por porte de drogas lança em 1987 o disco “Vida Bandida”, e novamente é preso no aeroporto do Galeão sendo condenado à 1 ano de prisão.
Em 1989 com problemas com a polícia, foge para Los Angeles e grava o disco “Sob o Sol do Parador”.
No Rock´n Rio de 91 sofre uma das mais célebres vaias da MPB; mesmo assim entra no estúdio para gravar “O Inferno é Fogo”.
Num período de 4 anos não gravou nem compôs nada, só estudou compositores como Villa-Lobos e o cubano Léo Brower.
Em 95 lança o primeiro disco de sua trilogia, o “Nostalgia da Modernidade”, meio sambista.
Em 98 o segundo, “Noite” de cunho eletrônico.
Em 99 bate de frente com as gravadoras e funda sua própria, a Universo Paralelo Records, que edita sua revista, “Lobão Manifesto”, lançando o primeiro cd brasileiro numerado, o terceiro da sua trilogia, intitulado “A Vida é Doce” que vende mais de 100 mil cópias.
Em 2001 compra briga com Caetano Veloso, depois de se encontraram por acaso no Programa do Jô, quando ouviu na voz do mesmo a música “Rock´n´Raul” que faz menção a um tal “lobo bolo”; responde à altura compondo o rap-maracatu “Para o Mano Caetano”, uma declaração de amor um tanto ácida para o compositor baiano.
Este é João Luiz Woerdenbag Filho, 43, mais conhecido como Lobão, capa da Trip que estará nas bancas na quinta-feira da semana que vem, numa entrevista bombástica cara-a-cara com Caetano Veloso .