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A jornalista Milly Lacombe
conta sua experiência em
um curso de sexo tântrico:
“Lindo e perturbador”

Testemunhei
uma mulher
gozar por quase
15 minutos

Eu tinha 16 anos quando vi
uma mulher gozar. Ela era
minha namorada, a primeira
pessoa com quem fiz amor
na vida, e naquela época
ela e eu pouco sabíamos
a respeito do sexo

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Os anos se passaram, minha
lesbiandade me fez ver
outras mulheres em êxtase,
mas nada me preparou para
a tarde em que testemunhei
uma mulher gozar por quase
15 minutos, um acontecimento
lindo e perturbador

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Lindo porque o prazer
feminino é o mais belo e
arrebatador dos prazeres,
e perturbador porque meu
ego gritava humilhado:
“Esse gozo tão enorme
e sem fim não teve a
sua participação”

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Eu estava num curso de
sexo tântrico e quem fazia
a sortuda gozar era a
instrutora, e escritora,
Carol Teixeira

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Até aquele dia eu não sabia
que uma mulher podia gozar
por tanto tempo sem parar,
muito menos ejacular da
forma como eu vi. Mas Carol
explicou que quase todas nós
somos capazes de ejacular

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Nossa ejaculação, ao
contrário da masculina,
é líquida e transparente:
praticamente água, enfim.
E não decreta o fim do
prazer, como de fato eu
vi acontecer bem ali na
minha frente

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Para levar a menina ao
êxtase de 15 minutos, Carol
fez uma massagem clitoriana
com óleos para “tirar” o
clitóris de seu casulo
porque, assim como o pênis,
ele cresce quando estimulado

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“Durante a masturbação, com
a pressão, a gente acaba
‘enfiando’ o clitóris para
dentro, mas ele precisa
ser estimulado na direção
contrária”, ela explicou

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Depois disso, com a aluna
em pleno gozo, Carol usou
um vibrador para mantê-la
naquele estado. Foi quando
eu a vi ejacular

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Dias depois do curso,
Carol fez em mim a massagem
tântrica – e eu me vi na
grata situação da menina do
curso, que gozou sem parar
por muitos minutos

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Tudo a respeito do
nosso prazer é mistério.
Sociedades patriarcais
não estão muito preocupadas
com necessidades e direitos
femininos, como sabemos,
e o gozo da mulher é a
menor das curiosidades

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O sexo, conforme nos falaram
a respeito dele ao longo
dos anos, não tem nada a
ver com como ele deveria
ser. Corpos são capazes
de alcançar infinitos
níveis de prazeres, de
expandir consciências

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O tantra é uma espécie de
consciência nova a respeito
de nossos corpos, e do corpo
do outro ou da outra. Não é
o prazer pelo prazer, mas a
abertura de um portal de
percepção, quase um transe

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Se estamos nessa aventura
terrena para aprender a amar
é importante que aprendamos
de uma vez por todas a fazer
amor, e a ver o amor em
todas as coisas

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é outra
conversa.