imagem retrato de Uyra

imagens: reprodução / instagram

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POR: CAROL ITO

A história da entidade
que reflete sobre justiça
ambiental através da arte
performática agora corre o
mundo no documentário "Uýra
- A Retomada da Floresta"

Uýra:
a floresta
tem voz

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Uýra Sodoma é uma entidade
híbrida amazônica vivida
pela artista trans indígena
e bióloga Emerson Pontes

Uýra: a floresta tem voz - Tpm

imagem retrato de Uyra
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A entidade usa a arte
performática para refletir sobre
justiça ambiental, diversidade
e reconexão com a natureza

foto: Thiago Quadrado

“Gosto de contar histórias
de bichos, plantas e rios
– e costurá-las às histórias
de outras humanidades para
além das masculinas, brancas
e hegemônicas”, diz Emerson
Entre os materiais que
compõem os figurinos de Uýra
estão folhas, galhos, ossos,
sementes, flores, terra
e tintas. “Meus pincéis
são como flechas”, conta
O documentário "Uýra -
A Retomada da Floresta",
escrito e co-produzido por
Uýra Sodoma e dirigido
por Juliana Curi,
narra a trajetória da
entidade vivida por Emerson

Uýra: a floresta tem voz - Tpm

O filme acompanha Uýra em
suas incursões pela floresta
e cidades amazônicas em uma
jornada de autodescoberta
e de diálogo com jovens
indígenas e ribeirinhos

foto: Thiago Quadrado

“A mensagem mais urgente
do filme é a de que se este
mundão está acabando
e nós, a resistência, já
estamos construindo
outro. Um mundo mais
florestado, digno e
diverso”, pontua Emerson

Uýra: a floresta tem voz - Tpm

O documentário levou o Prêmio
Especial do Júri Categoria
Liberdade no Outfest, em Los
Angeles, entre outras premiações
nos Estados Unidos e Europa
Além disso, têm sido exibido
para comunidades amazônicas,
promovendo trocas de saberes e
experiências entre pessoas que
atuam como guardiãs da floresta

Uýra: a floresta tem voz - Tpm

“Muitos trabalhos que venho
apresentando fora do Brasil
ou mesmo dentro dele, em
outras regiões fora da
Amazônia, são oportunidades
para conectar realidades”,
explica Emerson
“Uma chance de pensarmos
soluções possíveis, a partir
da empatia territorial e
política. Ninguém sabe
tudo sozinho, então, o que
me move é aprender
coletivamente”, completa

Uýra: a floresta tem voz - Tpm

é outra
conversa.