“Descobri que pessoas comuns podem ir a lugares absurdos”, diz a velejadora
Tamara Klink está cruzando o Atlântico – sozinha
Foto: arquivo pessoal
Aos 8 anos, Tamara foi para a Antártica com seu pai, o navegador Amyr Klink, que, entre outras viagens incríveis, já atravessou o oceano Atlântico com um barco a remo
“Aquilo transformou minha maneira de ver as bordas do mundo. Me fez acreditar que os sonhos podem virar realidade. Foi mágico”
Foto: arquivo pessoal
“Entendi que as pessoas que fazem esse tipo de expedição, que me pareciam incrivelmente heróicas, na verdade eram pessoas comuns. E aí descobri que pessoas comuns podem ir a lugares absurdos”
Foto: arquivo pessoal
Tamara passou a adolescência fazendo viagens coletivas. Até que, em setembro de 2020, decidiu se lançar ao mar sozinha pela primeira vez
Foto: arquivo pessoal
“Percebi que posso ir longe sendo minha própria companhia”, conta ela, que foi da Noruega até a França comandando o próprio barco
Foto: arquivo pessoal
“Nessa viagem entendi que nunca estaria completamente pronta para uma travessia. O que preciso é ter a capacidade de manter a calma e me adaptar aos problemas que surgirem”
“No mar, eu sinto medo o tempo todo. Medo de que algo quebre, de imprevistos, de não dar conta. Mas isso me motiva a estar sempre atenta, amarrar direito cada cabo, manobrar com cuidado, etc.”
Foto: arquivo pessoal
Aos 24 anos, Tamara está novamente sozinha no mar enfrentando seus demônios. Ela saiu da França em agosto de 2021 para cruzar o oceano Atlântico até Recife, em uma viagem que deve durar 3 meses
Foto: arquivo pessoal
“Gosto de usar a hashtag #longejuntas pra lembrar que nunca estamos sozinhas. Quando uma mulher realiza um feito, ela abre portas para que outras possam sonhar”
E Tamara segue sonhando. “Nunca dei uma volta ao mundo, mas acho que eu ainda darei. Na verdade, eu sei que darei”
Foto: Giovanna Conservani
é outra conversa.
Tamara compartilha os detalhes da viagem em suas redes sociais e quem quiser pode descobrir onde ela está nesse instante: