Sucesso
no sexo
Um papo sobre tesão e otras
cositas más com mulheres
como Claudia Ohana, Emanuelle
Araújo, Lellê, Daiane dos
Santos, Roberta Martinelli
e Isabel Dias
Por: Nathalia Zaccaro
Imagens: Alex Batista/ Trip “Antes, eu fazia o que os
outros queriam. Hoje, faço
o que eu quero. Aprendi a
dizer ‘não’, ‘quero mais’,
‘quero aí’, ‘não quero lá’”,
diz a escritora Isabel Dias
“Eu não me acho mais
responsável pelo gozo
do cara, acho que a gente
tem que ter uma parceria.
Não tenho a obrigação de
fazê-lo gozar”
“Por que raios eles têm
que gozar sempre, se com
a gente é tudo bem não gozar
toda vez? Por que a gente se
cobra tanto disso também?”,
questiona a apresentadora
Roberta Martinelli
“Esse entendimento de que
ter uma transa bem-sucedida
é ver o cara gozar várias
vezes não é mais o meu”,
afirma a atriz Suzana Pires
“A gente nem parou pra
entender ainda como é o
orgasmo masculino, não
precisa necessariamente
ejacular. Podemos ter uma
outra dinâmica sexual”
“Ainda estou me
descobrindo. Vejo vídeos
sobre pompoarismo, estou
querendo fazer aquela
massagem tântrica”,
conta a cantora Lellê
“Ainda sinto que sou travada
em algumas coisas, estou
nesse processo de entender
o que mais me dá prazer”
“O legal do sexo é a
sintonia, a troca, sem
aquela necessidade de querer
fazer performance ou mostrar
serviço. Acredito no feeling.
Não curto quando fica um
lance muito mental”, diz
a atriz Emanuelle Araújo
“Com quem tenho intimidade,
posso brincar de striptease,
de ser funkeira, faço tudo.
Mas, sem muita intimidade,
acho que um arroz com feijão
bem-feito é que é bom”,
conta a atriz Claudia Ohana
“Acho muito bacana ir
em sex shop, brinquedos,
fantasias. E variar as
posições. Acho que todos
os meus parceiros pensavam
sobre essa questão da minha
flexibilidade”, diz a
ginasta Daiane dos Santos
“Ao longo da vida, a gente
faz sexo por diferentes
motivos. Pra comemorar,
pra criar intimidade, pra
se sentir desejada”, afirma
a podcaster Cris Bartis
“Essa energia se movimenta,
há ciclos de desejo, ou de
ausência dele”
“Existe um ideal de que
bom é quando você está
muito molhada e aaaaa gozou.
Com o tempo, você descobre
que existem outros jeitos
de ter prazer”, diz a
jornalista Cris Naumovs
“Quanto mais a gente
simplificar essa relação
com o sexo, mais gostosa
ela vai ficar”
“Na época da minha mãe,
com 50 anos ou 60, depois
de ter posto os filhos
no mundo, a mulher tinha
cumprido sua missão e não
precisava de mais nada,
nem de sexo”, diz a
estilista Helena Schargel
“Ainda existem mulheres
assim, que se aposentam de
si mesmas. Você tem que se
sentir bonita, se sentir
bem e empoderada”
é outra
conversa.
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