Por: Carol Ito
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Apresentadora do GNT,
a arquiteta e urbanista
se tornou uma voz potente
no debate sobre o machismo
e o racismo no Brasil

Stephanie Ribeiro

Desde que ingressou na
faculdade de arquitetura
e urbanismo da PUC-SP,
Stephanie Ribeiro percebeu
a falta do debate sobre
machismo e racismo na área

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“Muita gente entende que
tanto a arquitetura quanto
o design de interiores
são áreas muito elitizadas,
feitas por homens brancos”,
diz ela

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Quando soube de um processo
seletivo de estágio destinado
apenas para homens, ela
passou a usar as redes
sociais para levantar
uma série de discussões

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“Questionei: o que um
homem faz que eu não
posso fazer? Em 2012,
as pessoas ainda não
tinham muita noção sobre
a desigualdade de gênero
na arquitetura”, conta

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“Recebi muitas ofensas,
mas a experiência me
abriu a cabeça para
buscar outras referências,
questionar onde estão
as mulheres e pessoas
negras na área”

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De Araraquara, município
do interior de São Paulo,
Stephanie se tornou uma voz
potente no debate feminista
e antirracista nacional

Foto: Breno da Matta/Divulgação

Em outubro de 2020,
estreou como apresentadora
do programa Decore-se,
do canal GNT, que realiza
reformas e decoração
de ambientes

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“Falo de arquitetura
e decoração para pessoas
que, muitas vezes, não
têm acesso. Elas se
sentem muito empoderadas
com a ideia do ‘faça
você mesmo’”

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Em 2021, foi citada
na Lista Forbes Brasil
como uma das pessoas
com menos de 30 anos
mais relevantes da
arquitetura, design
e urbanismo

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Entre suas inspirações
está o projeto Arquitetas
Negras, uma plataforma
que mapeia e divulga a
produção das arquitetas
negras brasileiras

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Ela também cita os
trabalhos da arquiteta
cabo-verdiana Patrícia
Anahory e da nigerense
Mariam Kamara, por
refletirem sobre
gênero e sociedade

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Stephanie defende
a maior atuação de
mulheres na arquitetura
e no planejamento urbano
para a construção de
cidades mais acolhedoras

Foto: Breno da Matta/Divulgação

“As mulheres têm uma
atuação mais coletiva,
mesmo fora do campo
profissional. Criam
associações, grupos
de apoio, por exemplo”

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“Não é sobre dizer que
as mulheres são sempre
maternais, isso também
precisa ser desconstruído.
É valorizar uma lógica
de construção coletiva,
de cuidado”

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é outra
conversa.