POR: carol ito
foto: paula faraco

“Falar que sou afroindígena
é uma forma de fazer com
que mais gente se reconheça”,
diz a atriz de Dom

Raquel Villar:
identidade e
pluralidade

“Por muito tempo, eu não
me vi como indígena, nem
como negra. Fui percebendo
isso no meu trabalho, nos
núcleos onde era colocada,
nos espaços que me davam,
como as pessoas me viam”,
conta Raquel Villar

foto: arquivo pessoal

Da zona norte do Rio de
Janeiro, a atriz descobriu
o teatro ainda criança, dentro
da igreja evangélica, mas foi
aos 15 anos, na Cia de Teatro
Contemporânea, que encontrou
sua profissão

foto: arquivo pessoal

“No teatro, vi que poderia
resolver certas questões
pessoais, queria entender
o que era aquilo que
falava comigo no palco”

foto: arquivo pessoal

Raquel, que se reconhece como
afroindígena, acredita que a
dramaturgia precisa contar mais
histórias de pessoas como ela

foto: agnes fox / divulgação

“Falar que sou afroindígena
é uma forma de fazer
com que mais gente se
identifique, se reconheça,
é uma forma de não
esquecer nossa história”

foto: arquivo pessoal

Em 2021, ela ganhou destaque
no papel de Jasmin, uma das
protagonistas da série Dom,
lançada na Amazon Prime

foto: arquivo pessoal

“A personagem é usuária
de drogas, comete assaltos,
está passando por uma
fase muito ruim. Queria
entender essa dureza dela,
sem interpretar de
forma caricata”

foto: laura campanella / divulgação

A atriz, que viveu sete anos
em Berlim, na Alemanha, busca
quebrar os estereótipos
e padrões estéticos muitas
vezes impostos pela profissão

foto: arquivo pessoal

“O ator trabalha com
o corpo e é muito fácil
cair num lugar de ego,
de atender a um perfil
de beleza a todo custo.
Isso não deveria
importar tanto”, diz

foto: cycles / divulgação

“Eu gostaria de ver mais
histórias contadas e
interpretadas por pessoas
parecidas comigo, com
a minha avó, com a minha
mãe. Quero contribuir
com esse movimento”

foto: arquivo pessoal

é outra
conversa.