POR: CAROL ITO

Bertha
Lutz

mulher foda

apresentar uma

deixa eu te

Fotos: reprodução
Até o ano de 1932, as mulheres
não tinham o direito de votar
no Brasil. A paulistana Bertha
Lutz teve um papel fundamental
para mudar esse cenário
Junto à emergência
do movimento feminista no
início do século 20, tomou-se
militante da luta pela cidadania
da mulher aos 24 anos
Em 1922, fundou a Federação
Brasileira para o Progresso
Feminino, dando início à luta
pelo direito ao voto
Promover a educação da mulher
e assegurar seus direitos
políticos e trabalhistas
estavam entre os objetivos
da organização
Em 1931, ao lado de outras
ativistas, ela redigiu e entregou
ao então presidente Getúlio
Vargas o documento com as
reivindicações sufragistas
Em 1932, as mulheres
conquistaram o direito ao voto.
Posteriormente, Bertha se
tornou a segunda deputada
federal do Brasil
Durante seu mandato,
lutou por igualdade salarial,
direito à licença-maternidade
e projetos de combate à
doenças como a malária
Bertha Lutz era cientista
formada em botânica, ciências
naturais, zoologia, embriologia,
química e biologia pela
Université Paris-Sorbonne
Em 1933, graduou-se
também em Direito, além de
fundar a União Profissional
Feminina e a União das
Funcionárias Públicas
Ela foi uma das poucas
mulheres a participar da
criação da Carta da ONU, em
1945, que tinha como objetivo
selar um pacto de paz global
após duas guerras mundiais
Seu legado já se transformou
em filmes, livros, séries e
até mesmo na HQ Bertha Lutz
e a Carta da ONU, lançada
por Angélica Kalil e Mariamma
Fonseca em 2022, que recria os
bastidores desse importante
fato político mundial
“Recusar à mulher a
igualdade de direitos
em virtude do sexo é
denegar justiça à metade
da população”
bertha lutz
1894–1976

é outra
conversa.